Chegou a nove o número de pessoas que morreram no acidente envolvendo um trem de carga e um ônibus na noite desta quarta-feira (8) em Americana, a 128 km de São Paulo. De acordo com informações atualizadas na manhã desta quinta-feira (9), seis pessoas morreram no local do acidente, duas a caminho do Hospital Municipal Waldemar Tedaldi, e uma já no hospital, após atendimento, durante a madrugada.

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Cerca de 15 pessoas ficaram feridas – cinco permanecem internadas em estado grave. O acidente ocorreu numa passagem de nível no cruzamento da Rua Carioba com Avenida Antônio Lobo, na região central da cidade, próximo ao terminal de ônibus urbano do município. O veículo havia acabado de sair do terminal e seguia no sentido bairro, para sua última viagem do dia.

De acordo com os bombeiros, o trem carregado com soja atingiu o ônibus por volta de 23h15, arrastando o veículo por cerca de cem metros. Entre as vítimas fatais está o cobrador do ônibus.

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A polícia investiga as causas da colisão – que pode ter sido causada por uma falha na sinalização da linha férrea ou uma desatenção por parte do motorista do coletivo.

"Existia uma composição já parada, pode ter levado o motorista a imaginar que a sinalização referia-se ao trem parado e não ao que vinha no sentido contrário", explicou o tenente da Polícia Militar Sílvio Dias.

O vigia que estava no local garante que acionou a sinalização necessária para a passagem do trem, e diz que o motorista do ônibus não respeitou os sinais. "Sempre quando o trem vai passar, a gente aciona a cancela, que tem que acionar o sinal sonoro e visual e nisso o motorista desobedeceu essa ordem, passando, onde teve a colisão", afirmou Ivanildo Nascimento.

A área ficou fechada durante toda a madrugada. Na manhã desta quinta-feira (9), os veículos já haviam sido retirados do local, mas bombeiros e funcionários da linha férrea permaneciam fazendo a retirada de ferragens. O maquinista do trem não teve ferimentos, mas ficou em estado de choque.

"A passagem é segura, desde que as pessoas cumpram com a sinalização", afirmou Juarez Correia, coordenador de operações da linha férrea.

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