Primavera começa com chuva no Paraná
O primeiro dia da primavera quinta-feira (23) - será de chuva em todo o Paraná. A previsão é de tempo parcialmente nublado e trovoadas. Mesmo assim, o sol deve aparecer em todas as regiões do estado na quinta-feira, de acordo com o Instituto Tecnológico Simepar.
O maior volume de chuva será registrado no Oeste, Sudoeste, Sul e Centro-Sul do Paraná. A precipitação será ocasionada por uma frente fria que chegará ao Paraná ainda nesta quarta-feira (22) e deixará o tempo instável. Há previsão de chuva para a tarde desta quarta-feira em Curitiba, Paranaguá, no litoral, Ponta Grossa, nos Campos Gerais, Guarapuava, no Centro-Sul, e Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.
A temperatura na quinta-feira ficará entre 16ºC e 25 ºC em Curitiba. Ponta Grossa terá mínima de 16ºC e máxima de 26ºC e em Guarapuava variando entre 15ºC e 24ºC.
Nas regiões Norte e Noroeste do estado a previsão é de que a máxima ultrapasse os 30ºC. Os termômetros em Londrina devem variar entre 19ºC e 33ºC. Já Maringá terá mínima de 20ºC e máxima de 33ºC.
No Oeste a temperatura máxima poderá chegar aos 25ºC em Foz do Iguaçu e em Cascavel. As mínimas devem ser de 20ºC e 19ºC, respectivamente.
O tempo ficará instável no Paraná pelo menos até domingo (26). Há previsão de chuva para todas as regiões na sexta-feira (24), no sábado (25) e no domingo, segundo o Instituto Tecnológico Simepar. (FL)
Durante a primavera que começa nesta quinta-feira (23) à 0h09 - as pessoas que são sensíveis ao pólen podem apresentar aumento dos sintomas de doenças como rinite alérgica, asma, conjuntivite alérgica, entre outras doenças respiratórias. A rinite ocasionada pelo pólen é denominada como polinose.
Além do pólen, outro fator que pode desencadear crises de doenças respiratórias nesta época do ano são alterações climáticas que ocorrem na passagem do inverno para a primavera. "Alterações de temperatura e até da quantidade de chuva favorecem recaídas de doenças respiratórias", explicou o médico Odair de Floro Martins, pneumologista do Hospital Evangélico e professor do curso de Medicina da Faculdade Evangélica. Segundo Martins, os efeitos da transição da estação são sentidos de forma mais intensa 15 dias antes e 15 dias depois do início da primavera.
Já o médico pneumologista Marcelo Kuzmicz, do Hospital Evangélico afirmou que outras condições do ar, como quente e seco ou então excessivamente úmido, também podem piorar o quadro das doenças respiratórias na primavera.
Kuzmicz disse ainda que - como a previsão do tempo para a estação indica que pode haver períodos de estiagem - agentes como a poeira e componentes da fumaça e poluição também agravam os sintomas das referidas doenças.
Entre os sintomas mais comuns da rinite alérgica estão: coceira no nariz, ouvidos, olhos, céu da boca, espirros, corisa, narinas obstruídas, entre outros. No caso da asma, a pessoa poderá ter tosse seca, falta de ar, chiado e dor no peito, entre outros. E a conjuntivite alérgica causa coceira nos olhos, vermelhidão e sensibilidade à luz.
Saiba algumas medidas que pessoas com doenças respiratórias e aquelas que sofrem com o tempo seco podem adotar para minimizar o desconforto:
- Beba bastante água, pois com o tempo seco perde-se mais liquido pela respiração e também pelo suor.
- Hidrate as narinas com soro fisiológico ou água.
- Utilize aparelhos umidificadores ou vaporizadores do ambiente ou coloque bacias com água nos cômodos. A medida deve ser adotada principalmente para minimizar o desconforto de crianças e idosos.
- Se for alérgico, evite ter carpete nos quartos. No caso do piso liso será possível passar um pano úmido, pois quando se varre o quarto espalha-se mais poeira.
- Quem tem algum tipo de doença respiratória deve utilizar roupas de cama antialérgica.
- Evite ter no quarto plantas, animais e bichos de pelúcia, porque podem ser responsáveis por ampliar os sintomas de doenças respiratórias.
- Com a indicação de um médico, as pessoas com doenças respiratórias poderão utilizar sprays nasais ou bucais antialérgicos.
- Com o tempo seco, principalmente, tenha cuidado com a exposição excessiva ao sol.
Fontes: Odair de Floro Martins e Marcelo Kuzmicz, médicos pneumologistas do Hospital Evangélico.
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