A chegada do frio e o controle dos criadouros estão reduzindo a quantidade de casos novos de dengue no interior de São Paulo. Em Sorocaba, o número de pessoas que adoecem está em queda pela terceira semana consecutiva. Na última semana, foram registrados 2.531 casos, o menor número desde fevereiro, quando o número semanal chegou a 10 mil. A cidade soma 48,6 mil casos e 22 mortes confirmadas, além de 14 em investigação pela prefeitura. Desde janeiro, a prefeitura retirou 450 toneladas de criadouros das residências.
Estado de SP tem 7 casos de chikungunya confirmados
Em meio à epidemia de dengue, o estado de São Paulo teve notificados 387 casos (mais de três por dia) suspeitos da febre chikungunya nos primeiros quatro meses do ano. Somente sete casos foram confirmados, todos importados, segundo a Secretaria de Saúde do Estado. Os outros 380 casos em que pacientes apresentaram suspeita da doença foram descartados após o resultado de exames.
Desde o ano passado, o estado está em alerta para evitar que a doença se espalhe. O risco é considerado alto pelo Ministério da Saúde, pois os dois principais fatores para a disseminação estão presentes: doentes e o mosquito transmissor. Já a Secretaria considera que, em São Paulo, há pouco risco de disseminação da chikungunya. Segundo o órgão, o bloqueio imediato dos casos confirmados deu resultado até agora, pois não foi registrado caso autóctone, de contaminação dentro do Estado.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, já são 3.135 casos autóctones notificados, dos quais 1.688 confirmados - os demais à espera de exames. Todos estão concentrados em Bahia e no Amapá.
Em Guararapes, uma das primeiras cidades a decretar emergência em razão da epidemia, apenas cinco novos casos foram confirmados na semana passada. O saldo da dengue na cidade é de 2.435 casos e cinco mortes confirmadas, além de uma em investigação.
Em Salto, no último mês a média semanal passou a ser de 25 casos, metade do que ocorria no mês anterior. “Ainda temos casos, mas com o frio a transmissão está sendo menor”, afirmou Sandra Haddade, da Vigilância Epidemiológico. A cidade soma 772 casos positivos de dengue neste ano.
As prefeituras de Marília e de Limeira desativaram unidades exclusivas de atendimento a pacientes com dengue, depois de constatar que estavam ociosas. Em Marília, com 15.207 casos e 8 mortes confirmadas, além de dez em investigação, a prefeitura considera que o auge da epidemia já passou. Mesmo assim, os “arrastões” contra o mosquito continuam.
Em Campinas, onde a epidemia começou mais tarde, a incidência está menos acentuada que no ano passado, segundo o secretário de Saúde, Cármino de Souza. Conforme boletim divulgado na segunda-feira, 11, já são 32.623 casos, 2.249 a mais que há uma semana. Em abril, a cidade chegou a registrar 4,1 mil casos na semana.
Em regiões em que a dengue demorou mais a chegar, só agora a doença atinge nível de epidemia - 300 casos por 100 mil habitantes, conforme determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A prefeitura de Caçapava, no Vale do Paraíba, foi notificada na sexta-feira pela Vigilância Epidemiológica de São José dos Campos, após a confirmação de 510 casos neste ano. Na segunda-feira, decreto municipal reconheceu a emergência. Outras 11 cidades da região já convivem com a epidemia.
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