No Amazonas, mais de 80 mil famílias sofrem com a cheia dos rios 50 municípios permanecem em situação de emergência, incluindo a capital, e outros 3 continuam em estado de calamidade. Em Manaus, o Rio Negro continua subindo, mas apenas um centímetro por dia. Na terça, a cota foi de 29,97 metros.
De acordo com a Defesa Civil do estado, atualmente, 80.635 famílias sofrem com a cheia. No Careiro da Várzea, por exemplo, que declarou situação de calamidade, cerca de 30 famílias estão abrigadas em balsas. O governo colocou à disposição 11 barracas, onde elas permanecerão até o fim da cheia. Trinta famílias estão alojadas em uma escola pública e outras 19, em barracas instaladas na orla da cidade.
De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no Amazonas, em algumas bacias, como a dos Rios Juruá e Javari, o nível do rio está estabilizando. Porém, em Manaus, apesar de o Negro estar subindo apenas um centímetro, não há como confirmar o fim da cheia.
Em 2009, na última cheia histórica, quando o Negro atingiu pico de 29,77 metros, acreditava-se que o rio estagnaria em maio. Entretanto, depois do dia 15 de junho, ele voltou a subir.
"Isso pode se repetir este ano, pois historicamente há precipitação até junho, afirmou o gerente de Hidrologia do CPRM, Daniel de Oliveira. O serviço divulga nesta quarta o boletim de monitoramento da cheia e na quinta, o terceiro alerta de cheia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.