A Defesa Civil do Paraná registrou alagamentos no Litoral do estado em função das fortes chuvas que atingem a região na tarde desta terça-feira (31). O alerta foi retransmitido pelo Serviço de Meteorologia do Paraná (Simepar). Ainda não há registros de desalojados ou desabrigados, mas há um alerta de risco para o fenômeno cabeça d’água – que ocorre quando a correnteza do rio aumenta de forma repentina.
Vídeo compartilhado pela Defesa Civil mostra o que é o fenômeno
Janeiro se despede com muita chuva em todo o Paraná
Leia a matéria completaSegundo a Defesa Civil, há registros de alagamentos em Morretes, Antonina, Pontal do Paraná e Paranaguá.
O capitão Romero Nunes da Silva Filho chama a atenção para o risco de afogamentos para quem estiver na rua ou até mesmo dentro do carro. “Se a água começar a subir, recomendamos que a pessoa estacione e saia do carro”, afirmou.
De acordo com o Simepar, o posto pluviométrico de Praia do Leste, em Pontal do Paraná, registrou 109,6 milímetros de chuva entre 8h45 e 13h15. As chuvas também são fortes em Guaraqueçaba e Pontal do Sul, alertou o instituto de meteorologia.
Madrugada de alerta
E a situação de alerta permanece no início da noite. Às 19h, a Defesa Civil continua monitorando a situação no litoral, sobretudo na cidade de Matinhos, onde ainda há pontos de alagamento registrados. “O rio que corta da cidade [o rio Guaraguaçu] transbordou e alcançou a rua, afetando alguns moradores que vivem na região”, conta o agente da Nilson Bueno, responsável pelo município. “Mas ninguém ficou desalojado”.
Ainda que o nível do rio já tenha diminuído, a preocupação continua, principalmente porque a previsão é de mais chuva para o litoral do estado e a combinação com a maré cheia pode trazer estragos. Segundo a Defesa Civil, nesses casos, os rios não têm para onde escoar a água da chuva, o que aumenta as chances de mais alagamentos.
Diante desse risco, a cidade de Matinhos já está de prontidão para receber qualquer família que possa ficar desalojada durante a noite. A Escola Municipal 8 de Maio já está preparada para se transformar em abrigo em caso de necessidade. Segundo a Defesa Civil, o espaço tem capacidade de acolher 160 pessoas.
Cabeça d’água
As fortes chuvas concentradas em um curto intervalo de tempo, segundo o capitão Romero, favorecem a formação do fenômeno conhecido por “cabeça d’água”.
De acordo com oficial da Defesa Civil do Paraná, as pessoas devem evitar se banhar nos rios da região quando há condições meteorológicas como as desta terça-feira. “Se, por exemplo, estiver chovendo em Quatro Barras e a pessoa estiver em um rio de Morretes ela não perceberá o risco enquanto estiver se banhando. Mas ele existe”, advertiu.
Uma dica, segundo Romero, é observar se a cor da água ficará mais escura e se também há objetos como galhos e troncos correndo pelo rio. “Isso é um indicativo de que o fenômeno pode estar se formando”, afirmou.
Lula tenta conter implosão do governo em meio ao embate sobre corte de gastos
PEC contra jornada 6×1 supera assinaturas necessárias para iniciar tramitação na Câmara
Itaipu e Petrobras destinam R$ 33,5 milhões para Janjapalooza e eventos do G20
Governo Lula 3 registra prejuízo de R$ 1,7 bilhão em vacinas vencidas
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião