A chuva da madrugada desta quarta-feira em Curitiba alagou o prédio do Fórum Cível da capital, localizado na Avenida Cândido de Abreu. A juíza Ângela Maria Machado Costa, diretora do Fórum Cível do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, suspendeu o expediente na repartição pública.
A magistrada emitiu uma portaria paralisando as atividades no prédio até a "resolução de situação emergencial". De acordo com a juíza, o alagamento se deu em razão da chuva de granizo, que entupiu uma calha. A água teria molhado a fiação, podendo causar até mesmo um incêndio. "Foi uma precaução", justifica.
A previsão inicial era que a suspensão das atividades fosse apenas no período da manhã, mas posteriormente foi estendida até o fim do expediente, às 17 horas. Por volta das 15h30, cerca de 30 pessoas aguardavam por atendimento em frente ao prédio.
A maior preocupação era o vencimento de alguns prazos e a remarcação das audiências. "Os prazos que venceriam hoje (ontem) foram estendidos até amanhã (hoje)", afirma Ângela. "As pessoas que tinham audiências também podem ficar tranqüilas, pois serão notificadas novamente."
Claudia Ahona, de 20 anos, veio do Sítio Cercado (Zona Sul) em busca de uma certidão. "Precisava para viajar amanhã (hoje) com o documento", explica. "Agora não sei o que faço."
Nenhum funcionário se prontificou a informar a população que estava sendo oferecido um plantão de processos cíveis no Fórum Criminal, localizada na Avenida Marechal Floriano Peixoto, número 672. Segundo o plantonista Juvenal Guerreiro, apenas uma pessoa buscou o serviço.
