A desmontagem da marquise do anfiteatro do Centro de Estudos Sociais Aplicados (Cesa) da UEL está atrasada em razão das chuvas dos últimos dias e deve ocorrer na próxima semana, se não chover. De acordo com o perito do Instituto de Criminalística (IC) Luís Noboru, o zelo é em razão do risco de um acidente de trabalho. "Vamos utilizar um guindaste para colocar a marquise no chão e isso precisa de um apoio firme, não dá para trabalhar no barro. Não podemos correr o risco de outro acidente", afirma.
Todos os detalhes do projeto do anfiteatro estão sendo analisados pelo IC para serem comparados com a marquise. "Analisamos os projetos e já sabemos o que fazer quando a marquise estiver desmontada. Com a marquise no chão, vamos reconstituir a queda", diz Noboru.
O local está isolado e, segundo Noboru, apenas ontem o anfiteatro foi reaberto, para que membros da organização do 26.º Congresso Brasileiro de Zoologia pudessem buscar material do evento. "O local está isolado porque, por curiosidade, algumas pessoas poderiam ir lá recolher lembranças da tragédia", explica.
Na próxima semana o delegado adjunto da 10.ª Subdivisão Policial, Nelson Águila, teve começar a tomar os depoimentos do prefeito do câmpus da UEL, Laerte Matias, e dos funcionários que fazem a manutenção dos prédios da universidade. Em razão da morte de Amanda Lucas Gimeno, quinta-feira, o delegado não teve tempo de tomar o depoimento de duas estudantes internadas na Santa Casa ele ficou ocupado com a liberação do corpo.