Quem foi Halley?
O cometa Halley é o mais famoso dos cometas. Seu nome é uma homenagem ao astrônomo inglês Edmond Halley (1656-1742), que foi o cientista responsável por desvendar sua órbita. De acordo com Oliveira, existem cometas maiores e até mais bonitos que o Halley, mas ele tem chamado a atenção da humanidade desde 239 a.C. "Por isso toda essa obsessão com o cometa", afirma.
Serviço
Evento: "Chuva de Meteoros do Cometa Halley"
Datas: 18/10, 25/10, 01/11 e 08/11
Horário: sempre às 16h
Valor: R$ 28 (inteira) e R$ 14 (meia-entrada)
Local: FTD Digital Arena
Endereço: Rua Imaculada Conceição, 1155, Prado Velho
Mais informações: (41) 3271-6322
A chuva de meteoros do cometa Halley, que passa pelo Sistema Solar somente a cada 76 anos, pode ser vista a olho nu até 29 de outubro. Causado pela entrada das poeiras deixadas para trás pelo cometa na atmosfera da Terra, o fenômeno é visível todos os anos, nos meses de maio e outubro, e é celebrado por amantes da astronomia como "fogos de artifício cósmicos", devido à beleza visual que proporciona.
O professor de física e astronomia do Colégio Medianeira, João Carlos de Oliveira, explica como o fenômeno acontece e que qualquer um pode ver a chuva de meteoros. "As partículas de poeira deixadas pelo Cometa ao longo das suas aparições são atraídas pela Terra sempre que o planeta atravessa a sua órbita, o que acontece duas vezes por ano. Uma no primeiro semestre, no início de maio, tendo o ponto de referência na Constelação de Aquarius, dando origem à chuva de meteoros conhecida como Eta Aquarídeos. A outra acontece geralmente no mês de outubro, com o ponto de origem na Constelação de Órion e, por isso, é chamada de Oriónideas", lembra Oliveira.
De acordo com o especialista, o ápice da chuva de meteoros acontece nos dias 22 e 23 de outubro, quando será possível ver até 20 meteoros por hora. "Quem quiser observar o fenômeno, basta ir para uma região escura, longe dos centros urbanos, e vislumbrar o céu a partir das 22h30, até o dia 29 de outubro", explica Oliveira.
Viagem pelo planetário
Para mostrar o espetáculo visual de perto, o Planetário Digital FTD, do Grupo Marista, o primeiro de seu tipo na América Latina, vai oferecer quatro sessões da simulação do fenômeno. A última aparição do Cometa Halley aconteceu em 1986 e a próxima está prevista para 2061, com possibilidade de visualização em praticamente todo o planeta.
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