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O início do sacrifício do gado do Paraná com suspeita de febre aftosa foi adiado em virtude do mau tempo e de detalhes técnicos. A previsão da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab) era começar os trabalhos nesta segunda-feira.

De acordo com a assessoria da secretaria, o sacrifício deve começar no período da tarde desta terça-feira ou até mesmo na quarta-feira. A nova data também foi confirmada pelo Superintendente do Ministério da Agricultura do Paraná, Valmir Kowalewski. Serão primeiramente abatidos o gado das fazendas da Cesumar e Ponta Preta - cerca de 280 animais.

Na Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira (Norte), o entrave são as duas mantas impermeabilizantes que devem chegar de São Paulo nesta segunda-feira. Em Loanda, em Maringá (Noroeste) a comissão de avaliação, no fim de semana, detectou a necessidade do uso de uma manta. A Seab já fez o pedido para a empresa de São Paulo e acredita que deva chegar até quarta-feira.

Além desses entraves, outros detalhes técnicos adiam o sacrifício do gado. "Precisamos ainda da oficialização do ministério em relação à necropsia após o abate (uma exigência dos pecuaristas) e da autorização dos criadores", disse Kowalewski. "O documento da necropsia deve chegar de Brasília até 12h de hoje (segunda)" acredita.

Quanto à autorização oficial do sacrifício - os pecuaristas durante a última reunião já haviam concordado - deve sair ainda nesta segunda-feira. A demora, segundo o superintendente, é em virtude da avaliação do gado. "A comissão deve ter terminado a avaliação no sábado, mas até agora não fomos informados", disse o superintendente. Os criadores estudam ainda autorizar a presença da imprensa durante os trabalhos de sacrifício.

Chuva em Maringá

Segundo o meteorologista Lizandro Jacobsen do Instituto Simepar, entre 16h e 18h de sábado choveu 37mm. "É uma pancada de chuva forte para um intervalo de tempo pequeno (duas horas)". No domingo, ainda segundo Jacobsen, voltou a chover, porém com menos intensidade, mas desta vez durante quase todo o dia.

Nesta segunda-feira, segundo o Simepar, não há registros de chuva em Maringá, mas em virtude do forte calor e da nebulosidade pode ocorrer pancadas de chuva no fim da tarde, o que pode atrasar ainda mais o fim do impasse da febre aftosa no Paraná.

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