A chuva afugentou as mais de 600 pessoas que haviam marcado presença pelas redes sociais no protesto contra o aumento da tarifa do transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana nesta sexta-feira (14). Ao todo apenas 30 pessoas compareceram na Boca Maldita, no Centro da capital paranaense, com um boneco de jornal do prefeito Gustavo Fruet e uma faixa pedindo redução da tarifa.
Os integrantes da Frente de Luta pelo Transporte de Curitiba, organização que reúne movimentos sociais que buscam a redução no preço da passagem, admitem o fracasso do protesto. Mas uma nova manifestação já está marcada para a próxima quarta-feira (19), por volta das 18 horas.
Na última terça-feira (11), o preço da passagem de ônibus passou de R$ 2,70 para R$ 2,85. Desde então, membros dos movimentos sociais alegam que há elementos para que a tarifa caia, e não para que suba.
De acordo com um dos membros da Frente, Mateus de Moraes, relatórios da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), que investigou em 2013 as licitações do transporte público, além de relatório do Tribunal de Contas do Paraná, mostram que a tarifa pode ser reduzida para R$ 2,25.
"Enquanto a prefeitura não decidir o que fazer com todos os relatórios, o real problema da tarifa técnica e sua composição não será resolvido. A situação só é empurrada com a barriga", cobra Bernardo Pilotto, também integrante da Frente e ex-candidato ao governo do Paraná pelo Psol neste ano.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora