Correção: Nome trocado
A Gazeta do Povo errou ao informar na edição impressa de ontem e na versão on-line na quinta-feira que o nome da pessoa que morreu afogada em Balsa Nova por causa da chuva era Edson Luiz Ciocaro. A informação foi passada pelo Corpo de Bombeiros na quinta-feira. No entanto, o relatório do Instituto Médico Legal (IML) de ontem informava que o nome correto da terceira vítima fatal das chuvas no Paraná é Evandro Bonassoli, 28 anos.
Ao menos 484 pessoas morreram por causa dos temporais que atingiram nove estados das regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste do país, entre novembro do ano passado e ontem. De acordo com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, o número abrange as mortes ocorridas em Minas, Espírito Santo, Rio, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Acre e Bahia.
O Rio de Janeiro é o estado que registra mais óbitos decorrentes dos temporais, com 347 mortes. Somente em Niterói, o município mais atingido, foram registradas 168 mortes, grande parte em consequência dos desabamentos e deslizamentos de terra no Morro do Bumba, no início de abril.
Até ontem, São Paulo registrava 78 óbitos e o Rio Grande do Sul, 18 mortos. Ao todo, desde o início do período chuvoso, mais de 247 mil moradores de 1.252 municípios foram afetados de alguma forma pelas chuvas. Desses, 50.068 ficaram desabrigados pessoas que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos e outros 197.066 ficaram desalojados (podem contar com ajuda de vizinhos e familiares). Só na última semana, Curitiba e região metropolitana registraram três mortes, todas de pessoas que foram levadas pela enxurrada causada pelas chuvas.
Rio Negro
A cidade de Rio Negro, na divisa do Paraná com Santa Catarina, é um dos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas da última semana e está debaixo dágua. De acordo com o telejornal ParanáTV 1.ª Edição, da RPCTV, o Rio Negro, um dos afluentes do Rio Iguaçu, está dez metros acima do normal. Na cidade, 506 casas foram atingidas pela chuva e 1.380 pessoas foram afetadas. Destas, 594 estão desabrigadas e 600 estão desalojadas. Dois ginásios da cidade servem de abrigo. O barco virou o único meio de transporte em muitas ruas e casas inteiras estão submersas. Praças e ruas que dão acesso ao centro da cidade estão inundadas pelo rio, que corta o município.
A prefeitura da cidade está reunindo a documentação necessária para decretar situação de emergência. Segundo o prefeito de Rio Negro, Alceu Ricardo Swarowski, os danos nas malhas urbana e viária devem superar R$ 1 milhão. A cidade ainda espera a liberação de um recurso de R$ 661 mil do governo federal, destinado para a reparação dos danos das enchentes no ano passado.
De acordo com boletim divulgado pela Coordenadoria da Defesa Civil do Estado no fim da tarde de ontem, 1.020 pessoas ainda estão desabrigadas no estado. As cidades mais afetadas são União da Vitória, Rio Negro, General Carneiro e Porto Amazonas.
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