A situação segue dramática em Alagoas e Pernambuco. Ontem, o número de mortos subiu para 45 e Polícia Militar e Força Nacional de Segurança tiveram de intervir para impedir saques. Há superfaturamento de preços e faltam água e comida. A Defesa Civil informou que União dos Palmares, Branquinha, Rio Largo, Viçosa, Santana do Mundaú e Quebrangulo foram destruídas. E há pelo menos outros 48 municípios afetados.
A bordo de um helicóptero Esquilo H-50 da Força Aérea Brasileira (FAB), a reportagem acompanhou na manhã de ontem a entrega de cestas básicas na região devastada pelas enchentes. O que mais impressionou foram os cinco reservatórios da usina de álcool de Lajinha, que pesam 180 toneladas e têm capacidade para um milhão de litros, espalhados ao longo do Rio Mundaú. Foram levados pela força da correnteza. Assim como pontes e plantações. Em alguns locais, só a ação do Exército impede as pessoas de passar fome.
Em áreas próximas da capital alagoana, como Murici, a 80 km de Maceió, faltam energia e água há cinco dias. Segundo moradores, a água fornecida só pelo carro-pipa não dá para todos. "Um galão de água, que antes a gente comprava por R$ 4, agora está custando R$ 30", conta o comerciante Jonatas Procópio, de 48 anos. O Ministério Público foi informado e mandou prender quem cobrar preços abusivos. Para conter saques, 70 homens da Força Nacional serão dispostos pelas estradas. Em algumas cidades já foi necessária a intervenção da PM para evitar saques. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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