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Em Angra dos Reis, águas inundaram dezenas de casas | Almir Lima / Agência Estado
Em Angra dos Reis, águas inundaram dezenas de casas| Foto: Almir Lima / Agência Estado

Depois dos deslizamentos que deixaram 33 mortos na Região Serrana, há uma semana, o estado do Rio de Janeiro voltou a ser castigado pelas chuvas no último fim de semana, desta vez na Região dos Lagos. Agentes da Defesa Civil de Angra dos Reis passaram o domingo vistoriando os bairros mais atingidos pela chuva da madrugada. Foram 138 milímetros em 12 horas, provocando alagamentos, deslizamentos, desabamentos, quedas de árvores e interdições. Não houve registro de feridos.

Pelo menos 30 pessoas foram encaminhadas para uma escola e um abrigo provisório, mas retornaram para suas casas ou foram para residências de parentes. O sistema de drenagem do SPA do Centro (Serviço de Pronto Atendimento) transbordou. De acordo com a Defesa Civil, ele foi mal projetado e, por isso, não suportou a quantidade de água.

A rodovia Rio-Santos ficou interditada por várias horas após um deslizamento de terra bloquear a via às 4 horas da madrugada. Também houve queda de barreiras em outros quatro pontos de estradas de acesso a Angra dos Reis.

Paraná

No Paraná, uma forte chuva atingiu comunidades ribeirinhas de São Miguel do Iguaçu, 45 km de Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. De acordo com os Bombeiros, a chuva foi intensa a partir das 11h30 e seguiu até às 13 horas, fazendo com que o volume dos rios Leão e Pinto, que cruzam a cidade, transbordassem invadindo 45 casas, onde residem cerca de 90 pessoas. "Estamos calculando que tenha chovido cerca de 120 milímetros nesse curto período, o que foi suficiente para alagar tudo", disse o bombeiro Adalberto Cozer.

Os rios que passam pelos bairros Sagrado Coração, Jardim Social e Barro Branco teriam subido cerca de 3 metros, inundado as casas e obrigado os moradores a saírem. Ninguém ficou ferido. No início da noite, com a baixa do nível dos rios, muitos já tentavam voltar às casas, onde a água chegou a atingir um metro e meio de altura. "A maioria das pessoas não quis ser alocada em outros lugares, como em clubes e escolas, pois teme assaltos. Então, ficaram esperando a chuva passar para voltar".

Boa parte das casas nessas regiões é construída muito perto das margens dos rios, o que facilita os riscos de inundação. "Temos esses alagamentos sempre que chove muito em pouco tempo, como aconteceu em 2012, mas este ano é o primeiro registro".

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