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Foram registrados 11 pontos de alagamento em Curitiba

As chuvas que atingiram Curitiba e Região Metropolitana na tarde desta quinta-feira (17) provocaram a queda de cinco árvores e um destelhamento na região do Boqueirão. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil emitiu um alerta por volta das 16h30 informando que as chuvas devem continuar na capital.

O Oficial de Operações do Corpo de Bombeiros, Moisés Capriglione, informou que as chuvas que atingiram Curitiba durante a tarde desta quinta-feira não foram suficientes para provocar estragos na mesma intensidade dos registrados durante a noite de quarta-feira (16).

Segundo dados da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, foram registradas, entre quarta-feira (16) e quinta-feira, 43 quedas de árvore, 38 pontos de alagamento e seis situações de destelhamento de residências, nas cidades de Curitiba, Pinhais, Maringá, Ponta Grossa, Paranaguá, Cianorte, Irati e Andirá.

Em Curitiba, o bairro do Tarumã foi um dos principais afetados pelas chuvas na noite de quarta-feira. O alagamento na região impediu que fossem realizados atendimentos na Unidade de Saúde do bairro que ficou fechada durante a manhã. Funcionários fizeram a limpeza do local que voltou a funcionar normalmente na tarde de quinta-feira (17).

Mais Chuvas

Segundo o meteorologista Fernando Mendes, do Instituto Tecnológico Simepar, uma série de fatores contribuiu para as fortes chuvas que caíram sobre o estado. Desde a quarta-feira (16), uma frente fria se desloca pelo Oceano Atlântico, na altura do Rio Grande do Sul, o que contribui para a entrada de umidade no continente. "Com umidade várias áreas de nebulosidade se formam, principalmente nas regiões de serra", diz o meteorologista. "O aglomerado dessas formações, associado às altas temperaturas é que provoca a instabilidade", explica.

Para esta sexta-feira (18), a previsão é de mais chuvas em grande parte do estado. "Entre a região de Curitiba e o litoral, os dias devem começar mais nublados, o que impede a elevação das temperaturas e dificulta a formação de áreas de instabilidade", diz. "No entanto, não se descarta a possibilidade de temporais em outras regiões. Apenas não temos como dizer onde é que devem ocorrer".

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