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O motorista que utiliza o trânsito de Curitiba deve ficar atento a uma série de transtornos que as chuvas provocam nesta segunda-feira (28). Por volta das 12h30, pleno horário de pico, a Diretoria de Trânsito (Diretran) da Urbanização de Curitiba S.A.(Urbs) tinha registro de pontos de alagamento no Centro, no Hauer e no Uberaba, além de semáforos desligados no bairro Juvevê.
O ponto mais crítico é a Rua José Hauer, entre o cruzamento com a Avenida Salgado Filho e a Rua Canal Belém, nos bairros Uberaba e Hauer. No fim da manhã, a água do Rio Belém transbordou e, segundo a Diretran, o nível de alagamento na rua chegava à altura do joelho dos moradores. Agentes de trânsito estavam no local e impediam a passagem de veículos pelo trecho.
Outras vias que estão parcialmente alagadas são a Rua Fernando Moreira, nas proximidades do cruzamento com a Rua Saldanha Marinho; a Avenida Visconde de Guarapuava entre a Travessa da Lapa e a Rua João Negrão; e a Rua Visconde de Nácar entre a Rua Vicente Machado e a Rua Cruz Machado. Os trechos não estavam bloqueados, mas a recomendação da Diretran era procurar caminhos alternativos.
No bairro Juvevê, quatro cruzamentos tinham os semáforos apagados em razão de queda de luz por volta das 12h30: o encontro da Rua Rocha Pombo com as ruas Campos Sales e Nicolau Maeder e com a Avenida João Gualberto; além da Rua Campos Sales com a Rua Manoel Eufrásio. Durante a manhã outros 10 semáforos apagaram. Agentes de trânsito estão nos locais afetados para orientar os motoristas.
Além disso, a Rua Saldanha Marinho ficará totalmente bloqueada ao longo de toda esta segunda-feira entre as ruas Ébano Pereira e Ermelino de Leão, também no Centro, por causa de uma solenidade religiosa. De acordo com a Diretran, o trânsito deve ser normalizado na região somente 22 horas.
Prejuízos
Não bastassem os transtornos no trânsito, a chuva forte vem provocando prejuízos para a cidade de Curitiba. No domingo (27), conforme mostrou reportagem do telejornal Paraná TV 1ª edição, da RPC TV, uma araucária caiu e destruiu uma casa no bairro Boqueirão. Apesar do susto e do prejuízo, ninguém ficou ferido.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, cinco pessoas, de duas famílias diferentes, tiveram de ser retiradas de suas casas, na Vila Pantanal, no Alto Boqueirão, por conta do risco de desmoronamento dos imóveis. Todos os móveis foram retirados das residências e os moradores foram para casas de familiares. A Defesa Civil Estadual contabilizou ainda um alagamento em uma casa localizada no bairro Abranches.
A pior consequência do mau tempo na capital foi a queda da cobertura de uma arquibancada da Sociedade Hípica Paranaense. No momento do acidente, ocorria a competição da 6ª Etapa do 9º Ranking de Hipismo do clube, e diversas pessoas ficaram feridas.
Ainda por conta das chuvas, um muro lateral do Cemitério Municipal do Boqueirãode aproximadamente 12 metros de extensão desabou para o lado de dentro do espaço nesta madrugada. O motivo, segundo a prefeitura, foi uma erosão na terra que sustentava a estrutura. Ninguém ficou ferido.
Interior
As chuvas castigam também outros municípios paranaenses. Em Ibiporã, no Norte do Paraná, vendavais de até 70 km/h provocaram o destelhamento de uma ala da enfermaria do Hospital Cristo Rei no domingo. Além de casas, cinco salas do Batalhão da Polícia Militar da cidade foram inundadas pela chuva.
Em Londrina, também no Norte, o evento foi registrado com mais intensidade na zona norte. Seis casas foram destelhadas e houve queda de diversas árvores, de acordo com a Defesa Civil Estadual.
Já na madrugada desta segunda-feira (28) foi a vez de Pato Branco, no Sudoeste, enfrentar estragos por conta do mau tempo. De acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná, entre a meia-noite e 1 hora, cerca de 20 casas foram parcialmente destelhadas no município. Apesar dos danos materiais, não houve feridos e ninguém precisou ser retirado de casa, segundo o órgão.
Previsão de mais chuvas
De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, a previsão para esta segunda-feira é de mais chuvas, com possibilidade de temporais para todas as regiões do Paraná, em razão de uma frente fria que avança sobre o estado. Segundo o meteorologista Cezar Gonçalves Duquia, no decorrer da manhã o volume de precipitação será mais significativo na metade Sul do estado, desde o Centro-Sul até o litoral. Nessas áreas, há elevado risco de enxurradas, enchentes e alagamentos, afirma Duquia.
Entre a terça (29) e a quarta-feira (30), a frente fria se afasta em direção ao Sudeste do país, amenizando os riscos de chuvas fortes. Novas áreas de instabilidade, entretanto, ingressam no Paraná pela região Oeste, o que volta a trazer nebulosidade e possibilidade de chuvas para todo o estado até a sexta-feira (2).
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