A notícia de uma estação mais chuvosa do que o normal pode ser boa para alguns. A agricultura, por exemplo, estima que o El Niño favoreça a safra mundial de 1 bilhão de toneladas de milho. Mas, para outros, o retorno das chuvas intensas pode ser assustador, justamente pela possibilidade de rever, ou reviver, consequências desastrosas.
No ano passado, os estragos provocados pela chuva em junho chegaram a R$ 1 bilhão em todo o Paraná. Na que foi uma das cheias mais prejudicais da história do estado, onze pessoas morreram e quase 830 mil foram afetadas em mais de 150 cidades do estado. Mais de um ano depois, União da Vitória, a cidade mais prejudicada, ainda não havia se recuperado.
No mês passado, chuvas acompanhadas de fortes vendavais afetaram ao menos vinte municípios, entre eles Curitiba, que teve diversos serviços públicos suspensos. Novamente a chuva foi a responsável por afetar mais de 94 mil pessoas em todo o estado há cerca de três semanas. Na ocasião, a cidade mais afetada foi Foz do Iguaçu, onde choveu o equivalente a 20% para todo o mês.
