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Depois da catástrofe do último verão, quando mais de 900 pessoas morreram vítimas de enchentes e deslizamentos, as chuvas voltaram a assustar os moradores da Região Serrana do Rio. Mas, pelo menos até o fim da tarde deste sábado (15), não havia informações sobre mortos ou feridos. Em Nova Friburgo choveu 58 milímetros em apenas uma hora. O temporal se concentrou na área central do município. O nível do Rio Bengalas, que atravessa o Centro da cidade, subiu 2,7 metros, mas não chegou a transbordar.

"Esta foi a chuva mais forte registrada na cidade desde janeiro, quando a precipitação passou dos 200 milímetros em uma hora. Felizmente não temos registos de vítimas", disse o comandante da Defesa Civil de Nova Friburgo, coronel João Paulo Mori.

No bairro de Olaria, os bombeiros foram chamados para resgatar os moradores de duas casas inundadas no temporal. Ninguém ficou ferido. Na Estrada do Vale Dourado, em Córrego Dantas, vários moradores ficaram isolados. O fotógrafo João Carlos Moura, de 65 anos, contou que a ponte construída por moradores após o temporal de janeiro foi invadida pelas águas. "No dia 12, a tragédia completou nove meses. A cada temporal os moradores ficam em pânico, temendo pelo pior", disse.

Em Teresópolis, o temporal foi de menor intensidade - foram registrados 30 milímetros em uma hora -, mas a cidade também enfrentou problemas. A Defesa Civil do município recebeu chamados para três quedas de barreiras, sem vítimas. Uma delas ocorreu na localidade do Cruzeiro, próximo a um dos acessos da RJ-130 (Teresópolis-Friburgo). Não há registro de obstruções na estrada por causa do temporal. Os outros deslizamentos ocorreram nos bairros de Imbuí e Fischer.

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