A advogada Mari Kakawa, de 40 anos, foi atropelada, na manhã de sexta-feira (10), por um carro na ciclovia da Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), na alça de acesso à Linha Verde, em Curitiba. Ela foi socorrida pelos Bombeiros e levada ao Hospital Cajuru, mas não resistiu aos ferimentos e morreu, segundo os registros do hospital, por volta das 13h30.
Ela trabalhava na Companhia Paranaense de Energia (Copel) desde 2005. A assessoria de imprensa da empresa relatou que a vítima sofreu traumatismo craniano e chegou a passar por uma cirurgia, mas não resistiu. Atualmente, Mari atuava como gerente-assistente da diretoria de participações da companhia. O setor fica na sede da Avenida Batel, no bairro de mesmo nome.
Colegas de Mari relataram, por meio da assessoria de imprensa da Copel, que há alguns anos, um grupo de funcionários vai de bicicleta ao trabalho. A própria empresa instalou um paraciclo na sede do Batel para que os servidores tenham facilidade para deixar suas bicicletas. Mari tinha aderido à prática há cerca de seis meses. Ela morava no Jardim das Américas e passava pelo ponto onde foi atropelada todos os dias. Quando foi atropelada, a advogada estava indo ao trabalho.
A gerente de departamento Vanessa Chrystine Rogenski Cumin, 40, trabalhava junto com Mari há cinco anos. Vanessa disse que a empresa inteira ficou em choque na sexta-feira ao saber do acidente. “Ela era uma pessoa extremamente dedicada, super parceira, uma irmã, uma filha exemplar, era alguém muito especial”, conta.
Ao longo do dia, todos na empresa estiveram em busca de notícias do estado de saúde de Mari. “Ficamos esperançosos até o fim de que ela ia se recuperar. No meio da tarde nós recebemos a notícia de que ela tinha falecido. Estamos todos chocados com o que aconteceu.” Vanessa também conta que todos foram pegos de surpresa com a notícia, porque Mari sempre teve cautela. “Ela era uma pessoa que entendia a necessidade de segurança. Sempre usava roupas apropriadas, era uma pessoa muito cuidadosa.”
O velório do corpo de Mari Kakawa começou ainda na noite de sexta-feira, na Capela 4 do Cemitério Municipal de Curitiba, no bairro São Francisco.
O sepultamento está marcado para as 17 horas deste sábado (11), no Cemitério Parque das Araucárias, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora