Ciclista morto no Batel pode ter sido vítima de mal súbito, diz polícia

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O chef de cozinha Thiago Eduardo Pie, de 29 anos, que morreu quando ia trabalhar de bicicleta pode ter sido vítima de um mal súbito. A principal linha de investigação da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) é de que o ciclista tenha sofrido uma queda após passar mal, ao pedalar pela Rua Comendador Araújo, no bairro Batel, em Curitiba, próximo do restaurante em que ele trabalhava. Testemunhas chegaram a dizer ao ex-patrão de Thiago que a bicicleta teria sido fechada por um carro.

Segundo o delegado Vinícius Carvalho, investigadores localizaram testemunhas que presenciaram o instante da queda e que acompanharam o ciclista até a chegada do socorro médico. Em depoimento, elas disseram que a dinâmica de como tudo ocorreu leva a crer que Pie tenha sofrido um mal súbito. “Testemunhas disseram que quando ele caiu, ele estava tremendo muito, como se estivesse passando mal”, disse o delegado.

A Dedetran aguarda a conclusão de um laudo de necropsia, que está sendo elaborado pelo Instituto Médico-Legal (IML). O exame deve determinar o que provocou a morte do rapaz. “Até o fim de semana, devemos ter esse resultado [do laudo]”, adiantou Carvalho. Além disso, a polícia vai analisar imagens gravadas por uma câmera de segurança. “Essas gravações devem mostrar o instante da queda e vão apontar se algum veículo provocou a queda”, explicou.

Manifestação

A morte de Pie provocou a mobilização de ciclistas, que preparam uma manifestação, a ser realizada na quinta-feira (5). Os cicloativistas pretendem afixar uma “ghost bike” – quadro de bicicleta pintado de branco – no ponto do acidente, como forma de lembrar a vítima. Até o início desta tarde, o evento organizado a partir do Facebook tinha 1,4 mil convidados e 77 confirmados. Todos são esperados a partir das 18h30 na Praça de Bolso do Ciclista. A saída até o local do acidente deve ser às 19h30.