Um ciclista perdeu um braço após ser atropelado por um carro na Avenida Paulista, no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo, por volta das 5h30 de ontem. Ele foi levado pelos bombeiros para o Hospital das Clínicas, onde está internado.
Segundo os bombeiros, o braço de David Santos de Souza foi amputado durante a colisão. O motorista do carro que atingiu o ciclista não prestou socorro e deixou o local da batida. Porém, ele se apresentou depois a uma base do 3.º Batalhão da Polícia Militar, a cerca de 11 quilômetros do local do atropelamento.
Os PMs encaminharam o acusado para prestar depoimento na 78.º Delegacia de Polícia, no bairro dos Jardins. Segundo o investigador de polícia Eduardo Belmiro, o motorista contou a policiais militares que, após o atropelamento, refez de carro o caminho para casa, no bairro da Saúde, à procura do braço do ciclista. Apenas quando chegou perto de casa é que o motorista teria percebido que o membro estava dentro de seu automóvel. Ele contou aos PMs que jogou o braço do ciclista dentro de um córrego.
De acordo com o Hospital das Clínicas, o ciclista não corre o risco de morrer. O estado dele é estável e ele está consciente. Quatro pessoas que estavam num carro próximo ao ciclista e presenciaram a batida prestaram depoimento ontem.
Horas antes do acidente, na noite de sábado, ciclistas fizeram um protesto na Avenida Paulista pedindo mais respeito às bicicletas. Vários manifestantes pedalaram nus no evento conhecido como World Naked Bike Ride (Pedalada Pelada), que está na sexta edição.
Há um ano, a morte de uma ciclista atropelada na Paulista gerou uma série de protestos de cicloativistas. A bióloga Juliana Ingrid Dias, 33, foi atingida por um ônibus na manhã do dia 2 de março de 2012. Segundo testemunhas, ela estaria discutindo com um outro motorista de ônibus, quando se desequilibrou e caiu embaixo da roda traseira de um segundo ônibus que vinha atrás.
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