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O tempo seco em Mato Grosso do Sul favorece o aumento das queimadas urbanas. A prática é considerada crime ambiental. Em Três Lagoas, cidade a 338 quilômetros de Campo Grande, a prefeitura tem registrado média de quatro multas por queimadas em terrenos por dia.

No início da manhã e final da tarde uma névoa seca cobre a cidade. Sinal típico do tempo seco. Já são sete semanas sem chuva significativa em Três Lagoas. Na sexta-feira (22), houve uma garoa fraca. Os meteorologistas registraram 0,2 milímetro de água distribuída em toda a cidade. Nesta época do ano, com a estiagem prolongada, as queimadas urbanas incomodam os moradores.

"É uma falta de respeito com o próximo, porque às vezes um provoca uma queimada e o vizinho pode ter uma criança com problema de respiração", afirma um morador.

Em uma volta por Três Lagoas é fácil encontrar vários locais com as marcas do fogo e terrenos inteiros queimados. Em 15 dias foram 60 multas aplicadas a donos de terrenos onde houve queimadas.

"É um problema cultural que nós temos. Antigamente as pessoas colocavam fogo no terreno. Varriam o lixo e colocavam fogo. Então, isso vem de geração em geração", afirma o secretário de Meio Ambiente de Três Lagoas, Mateus Arantes.

Na tentativa de inibir esta prática, a secretaria pretende fazer nos próximos dias uma campanha educativa sobre os riscos das queimadas e alertar que este é um crime ambiental.

A multa mínima é de R$ 300 para quem descumprir e aumenta de valor de acordo com o tamanho da área e os agravantes da situação. Quem recebe a multa é o dono do terreno, responsável em conservar a limpeza e prevenir este tipo de infração.

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