Cidade pode afastar seu quinto prefeito em apenas três anos

A cidade de Rio Branco do Sul está no seu quinto prefeito em apenas três anos. Reportagem do ParanáTV deste sábado mostra que o atual, Amaury Johnson, também passa por um processo de cassação.

A reportagem mostra que Johnson está sendo investigado na Câmara dos Vereadores sobre irregularidades na contratação de serviços. Na sessão em que o prefeito deu seu depoimento aos vereadores, os moradores esperavam do lado de fora da Câmara Municipal pelo fim da sessão.

A Câmara começou a investigar denúncias de que a prefeitura teria contratado serviço de transporte escolar e alugado carros e caminhões sem licitação. Eles vão analisar documentos, ouvir testemunhas e decidir se votam a cassação do prefeito.

Amaury Johnson assumiu a dispensa de licitações, mas falou que foi um caso de emergência.

O ParanáTV mostra que não é de hoje que a crise política atinge Rio Branco do Sul. Em 2002, o então prefeito da cidade, Bento Chimelli, foi cassado por denúncias de corrupção e desde então os moradores da cidade não têm uma administração tranqüila.

No lugar de Bento Chimelli, que estava sendo procurado pela polícia e agora está em prisão domiciliar, assumiu a vice, Joana Elias. Poucos dias depois, ela foi afastada por denúncias de nepotismo.

O presidente da Câmara na época, Elias Maltaca, assumiu a prefeitura. Joana ganhou na justiça o direito de voltar a comandar o município.

Nas últimas eleições, Pedro Portes venceu com 179 votos de diferença. O TRE determinou o afastamento dele por compra de votos.

Em março, Amaury Jonhson, assumiu o cargo. Houve protestos e confusão: os moradores queimaram pneus e apedrejaram a sede da prefeitura. A casa dele chegou a ser metralhada. E agora, mais um prefeito de Rio Branco do Sul, pode ter o mandato cassado.