Apesar de a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo ter notificado ao Ministério da Saúde apenas seis casos de microcefalia com suspeita de ligação com o zika, outros 21 registros da má-formação são analisados por prefeituras paulistas por suposta relação com o vírus.
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Segundo levantamento feito pela reportagem, pelo menos nove municípios têm casos do tipo em investigação. Campinas tem dez registros em análise, dos quais nove foram recebidos pela secretaria, que notificou apenas um ao governo federal.
De acordo com a pasta estadual, o registro é o único que “cumpre os critérios para associação a possível infecção por zika” (relato de manchas pelo corpo na gravidez e exames negativos para as demais causas de microcefalia).
Guarulhos tem sete casos e também só um notificado ao ministério pela secretaria. A pasta diz ter recebido seis registros, dos quais somente um foi ligado ao zika vírus.
Ribeirão Preto, São Paulo e Santo André investigam dois casos cada, mas a secretaria só confirma a análise de um de Ribeirão e outro da capital. Sorocaba e Olímpia têm um caso cada, mas não são considerados suspeitos por relação com o zika, aponta o governo. A secretaria diz que os dados são avaliados e revisados constantemente e que divulgará novo boletim na próxima semana.
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