Cidades podem representar riscos à saúde, alertou ontem a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, ao ser questionada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a situação no Rio de Janeiro. A OMS aproveitou o Dia Mundial da Saúde para lançar uma campanha exatamente com essa mensagem. O Rio era uma das 1,3 mil cidades que participaria da campanha por uma vida mais saudável nas metrópoles.
Apesar de indicar que não queria falar especificamente do caso do Rio, Chan deixou clara a mensagem diante dos mais de cem mortos na cidade brasileira. "O que ocorre não é uma surpresa. Por anos, vemos um número cada vez maior de desastres causados pelas chuvas e criando devastação", disse. "Mas precisamos ver se isso é resultado do desmatamento, de falta de planejamento ou falta de preparação. A realidade é que uma cidade sem um plano de urbanização é um risco à saúde", afirmou.
Para Chan, cabe a prefeitos e políticos locais garantir que haja investimentos suficientes e regras claras para evitar esses desastres. São eles, segundo a número 1 em saúde da ONU, que tem o poder de estabelecer onde se pode construir e como evitar desastres. A avaliação da OMS é de que a desigualdade social é o principal motivo das ameaças que uma cidade representa para a saúde da população.
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