Cinco pessoas envolvidas com o desvio de 2 mil toneladas de soja no Porto de Paranaguá, em outubro de 2003, foram denunciadas à Justiça pelo Ministério Público. A carga de grãos teria sido utilizada de forma indevida, segundo as investigações de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na época. As informações estão na Gazeta do Povo desta quinta-feira.

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Segundo o jornal, os empresários Noli Osvaldo Rocha Cordeiro e Luiz Arnaldo Escomassão, sócios da operadora Uninave, além do autônomo Édson José Alves, que prestava serviços à Uninave, Valdir Neves, que era chefe de operações da Appa, e Adalberto César Ignácio, sócio da Nave Cereale, foram denunciados por estelionato.

Para o superintendente da Appa, Eduardo Requião, o sumiço da soja mostrou uma fragilidade de operação que está sendo corrigida. "Tratava-se de um processo vicioso que denunciamos como exemplo do que esta administração está fazendo para combater quem quer denegrir e usurpar-se da coisa pública", disse Requião, em nota divulgada para a imprensa. O superintendente criticou a exploração do fato pela CPI no ano passado.

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A investigação sobre o sumiço da soja começou em dezembro de 2003, dois meses após o desvio, quando a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) denunciou o caso à Polícia Civil.

Leia mais sobre o desvio de soja do Porto de Paranaguá na edição desta quinta-feira da Gazeta do Povo.