Curitiba – Até o fim deste mês, o Cindacta-2, que fica em Curitiba, vai passar a monitorar alguns vôos que atualmente são de responsabilidade do Cindacta-1, localizado em Brasília. A informação foi confirmada ontem pelo Comando da Aeronáutica.

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De acordo com estudo realizado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), o Cindacta-2 vai passar a controlar dois setores que hoje são de responsabilidade do Cindacta-1. A medida, segundo a Aeronáutica, é para melhorar o controle do fluxo aéreo no país.

O Cindacta-1 abrange uma região com um grande fluxo aéreo, como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. O Centro Integrado que fica em Curitiba tem a mesma estrutura do controle aéreo de Brasília, de acordo com a Aeronáutica, mas tem um número menor de vôos para controlar.

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Ainda estão sendo realizadas reuniões no Decea para a proposta da mudança ser definida. A Aeronáutica acredita que no máximo em duas semanas o estudo seja concluído. Em princípio, dos 13 setores coordenados pelo Cindacta-1, dois passariam para o controle do Cindacta-2. Ainda não estão definidos quais serão esses novos setores que o controle de Curitiba vai receber.

A Aeronáutica afirma que, por enquanto, não pode se manifestar sobre a quantidade de vôos que o Cindacta-2 passará a controlar, nem se a quantidade de pessoas que trabalham no centro será suficiente para a demanda.

Na segunda-feira começou a funcionar a nova malha área do Brasil, que tem o objetivo de desafogar o tráfego aéreo do aeroporto de Congonhas. No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, a nova adequação acabou aumentando os vôos com origem ou destino para Congonhas.

De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, antes de ser implantada a nova malha área, a média de operações com saída ou chegada em Congonhas, que passava pelo Afonso Pena, era de 59 vôos. A partir desta segunda-feira a média aumentou para 63 vôos.

A CPI da Crise Aérea decidiu suspender sua reunião de ontem. A decisão foi anunciada no início do encontro, marcado para discutir o relatório final da comissão. Mesmo assim PSDB e o PSol apresentaram votos em separado, contrários ao relatório. Os partidos criticam o fato de o documento não pedir nenhum indiciamento – no parecer, o relator destaca que a crise aérea não é reflexo de uma única causa, por isso não aponta responsáveis.

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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, prometeu ao presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Eraldo Alves da Cruz, estudar a possibilidade de haver a volta de vôos charters nos fins de semana no aeroporto de Congonhas (SP). A proibição foi uma das determinações do ministro, dentro das resoluções do Conselho de Aviação Civil (Conac), quando assumiu o cargo. Segundo Cruz, Jobim determinou à sua assessora Solange Vieira que analisasse o assunto,mas descartou de imediato a possibilidade de voltar a operar com vôos charters durante a semana.