Porto Camargo Trabalhadores sem-terra do Mato Grosso do Sul intensificaram os bloqueios nas estradas de acesso ao Paraná. A situação é mais crítica na rodovia BR-487, entre Porto Camargo (Icaraíma) e Naviraí (MS), onde a pista foi fechada na madrugada de quarta-feira, na altura da fazenda Santo Antônio, em Itaquiraí. A pista continuava interditada na noite de ontem.
Às 12 horas de ontem, as filas de automóveis chegavam a cinco quilômetros. Quem chegava ao bloqueio não podia sair. No meio da tarde, caminhoneiros fecharam o tráfego no complexo de pontes de Porto Camargo, já que alguns carros estavam usando um desvio.
O motorista José Marques contou que foi impedido de manobrar o caminhão-tanque vazio. "Ameaçaram me amarrar num pau", disse. Para amenizar o sofrimento, os sem-terra ofereceram refeições. "O que a gente queria era ter o direito de ir e vir assegurado", comentou Veríssimo Coelho dos Santos, que mora em Dourados (MS) e está desde quarta-feira no bloqueio.
A barreira montada com galhos é vigiada por adultos e crianças com facões, foices e enxadas. O objetivo é forçar o governo federal a adquirir 17 dos 23 mil hectares da Fazenda Santo Antônio, pertencente ao grupo Bertin de Lins.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Campo Grande informou que a área já foi avaliada e que a aquisição deverá ser concluída até o fim do mês. A previsão é assentar as 1,5 mil famílias acampadas nas margens da rodovia BR-487.
Outra ligação importante entre Paraná e Mato Grosso do Sul, a BR-163, também enfrenta protestos diários. Ontem e na quarta-feira, a pista ficou fechada das 5 às 19 horas, entre Eldorado e Itaquiraí.
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