Clínicas e hospitais mudam procedimento de esterilização de equipamentos para conter superbactéria

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A superbactéria, que já contaminou mais de cem pessoas no Paraná, agora preocupa também quem faz cirurgias estéticas, de acordo com o Paraná TV 2ª Edição. Nas clínicas de saúde os cuidados com os instrumentos cirúrgicos aumentaram. Em vez de desinfetar só com produto químico, como era antes, agora há também vários equipamentos para esterilizar tudo que vai ser usado pelos médicos.

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As mudanças nos procedimentos em clínicas foram necessárias após determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária na tentativa de conter um surto que atinge vários estados de uma bactéria de crescimento rápido que pode até matar. No Paraná os primeiros casos foram registrados em dezembro do ano passado em pacientes submetidos a videocirurgias, aquelas que utilizam micro câmeras. Agora a bactéria volta a assustar. Dessa vez, pacientes que passam por cirurgias plásticas, como lipoaspiração, por exemplo.

No começo desse ano, a cidade de Curitiba registrou a maioria dos casos de infecções após videocirurgias: 104 notificações, segundo informações da Secretaria Estadual da Saúde. E duas mortes podem ter sido causadas pela bactéria.

"Nós não temos novos casos de micobacteriose. O que nós sabemos é que estão acontecendo casos ainda em municípios no interior do Paraná, em outros estados. Inclusive com cirurgia estética, com lipoaspiração", diz o chefe da Vigilância Sanitária, Moacir Jerolomo.

No interior do Paraná, há 21 casos suspeitos. E de fevereiro para cá, oito casos em pacientes que fizeram cirurgias plásticas: quatro em Umuarama, dois em Londrina, um em Apucarana e um em Maringá.

"Pelas lesões causadas pela micobatéria, elas estão tendo que se submeter a novas cirurgias e isso causa uma repercussão física e emocional muito grande nesses pacientes", conta a técnica da Secretaria da Saúde Betina Gabardo.

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