A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota nesta quinta-feira (21) condenando a ação, em fase de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que permite o aborto de fetos anencefálicos (sem cérebro) ou com má formação cerebral crônica. Na nota, aprovada na reunião nacional do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), encerrada nesta quinta, a CNBB alega a ninguém, além de Deus, é dado o direito de decidir sobre a vida.
A ação a ser julgada é uma Argüição de Descumprimento do Preceito Fundamental nº 54, cujo objetivo seria legalizar o aborto de fetos "anencefálicos", medida rejeitada no Congresso. "A igreja é radical nesse ponto: a vida humana tem que ser garantida em qualquer circunstância, não importa se (o recém-nascido) vai viver muitos anos, meses ou apenas algumas horas", disse o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa.
Na nota, a CNBB reafirma a posição história da Igreja Católica em defesa da vida. "Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito", diz. Conforme o documento, diante da ética "que proíbe a eliminação de um ser humano inocente", não se pode aceitar exceções. "Os fetos anencefálicos não são descartáveis", conclui.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião