Menos de uma semana após a execução em Niterói (RJ) da juíza Patrícia Acioli, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adiou nesta terça-feira (16) o julgamento de um pedido de proteção feito pela juíza Fabíola Michelle Muniz Mendes, de Pernambuco, que diz ter sofrido ameaças no interior do Estado. Entre os processos que a magistrada decidiria estavam acusações de tortura contra policiais militares.
Hoje, apesar de integrantes do CNJ terem lembrado do assassinato da semana passada e de terem dito que ninguém pretendia reviver aquela situação, o conselheiro José Lúcio Munhoz pediu vista do processo, adiando a conclusão do caso. Não há previsão de quando a discussão será retomada.
Alegando que sofreu ameaças de policiais militares acusados de tortura, inclusive de dois que chegaram a fazer a sua escolta, a magistrada de Pernambuco encaminhou um pedido de providências ao CNJ solicitando ao conselho que determinasse ao Tribunal de Justiça de Pernambuco providências que incluíssem a proteção da Polícia Civil ou da Polícia Federal.
Uma liminar foi concedida em julho à magistrada. "Se a magistrada tinha, sob sua condução, processo criminal contra policiais militares, dos quais dois fizeram parte de sua escolta era circunstância, para dizer o mínimo, constrangedora, senão temerária", afirmou o conselheiro Ives Gandra ao conceder a liminar.
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