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Correção: Informação tinha erro

Por um erro de edição, a matéria "CNJ aprova reforma penal", pu­­blicada ontem, continha um texto que não dizia respeito ao mesmo assunto. O suposto novo entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre a punição para pequenos traficantes de drogas está em discussão, mas ainda não foi aprovado.

"O CNJ está chovendo no molhado". Esta é a avaliação do professor de Direito Processual Penal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Jacinto Coutinho, sobre parte das propostas feitas pelo Conselho Nacional de Justiça para mudar o sistema penal brasileiro. O CNJ aprovou nesta semana um pacote de sugestões, mas como parte delas depende da mudança de leis, é preciso enviar primeiro as propostas ao Con­­gresso Nacional. Não há data prevista para que isso aconteça.

"O CNJ só opera por meio de resolução. Eles só podem propor alteração na legislação. Todas essas sugestões – uso do monitoramento eletrônico, alteração do papel da fiança, transação e negociação penal – já estão dentro do pacote do projeto de mudança do Código de Processo Penal, que foi enviado ao Senado", afirma Coutinho, membro da comissão de especialistas que elaborou o anteprojeto que já está no Senado Nacional, a espera de votação.

O CNJ foi criado em 31 de dezembro de 2004 e instalado em 14 de junho de 2005, com o objetivo de aperfeiçoar o serviço público de prestação da Justiça, por meio de ações de planejamento, coordenação e controle administrativo. A ideia é que atue, sobretudo, no que diz respeito ao controle e à transparência administrativa e processual.

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