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Um empreendimento destinado a melhorar a vida de centenas de famílias carentes em Curitiba vem sendo alvo de especulação imobiliária. Na última quinta-feira, a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab-CT) denunciou a ocorrência de vendas irregulares de lotes no conjunto Moradias Sambaqui, no bairro Sítio Cercado. A Cohab teve acesso a quatro documentos falsificados que estariam sendo utilizados nas vendas. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil.

O conjunto Sambaqui vem recebendo moradores da Vila Audi, no bairro Uberaba, área de invasão às margens do Rio Iguaçu. Cerca de 60 famílias já estão no local e a idéia é assentar pelo menos 527 até o fim do ano. Como as parcelas referentes aos lotes e à aquisição de material de construção ainda não começaram a ser pagas, muitos moradores vêm sendo assediados por especuladores, que oferecem entre R$ 4,5 mil e R$ 5,5 mil por lote. Segundo a Cohab, o valor dos terrenos varia de R$ 5 mil a R$ 8 mil.

"Queremos inibir esse tipo de prática. O município não pode colocar recursos a fundo perdido e ver as pessoas voltarem para a invasão", diz o presidente da Cohab, Mounir Chaowiche. Segundo ele, quem comprar um lote de forma irregular estará jogando dinheiro fora. "Nós não vamos promover esse tipo de regularização. A família que ganhou um lote está cadastrada. Se vender, não poderá pleitear outro lote no futuro." Os lotes só podem ser vendidos depois de 72 meses.

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