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Arma de fogo

Colecionador lidera pedido de porte

A venda de armas caiu 90% | Karen Bleier/AFP
A venda de armas caiu 90% (Foto: Karen Bleier/AFP)

Cerca de 150 mil armas de fogo, das mais de 8 milhões adquiridas legalmente no país, estão nas mãos de colecionadores, caçadores e atiradores. Para comparação, as corporações da Polícia Militar de todo o país – incluindo o Corpo de Bombei­ros – têm 370 mil armas.

As informações estão em um levantamento feito pelo Instituto Sou da Paz, entre 2008 e 2009, e divulgado na semana passada. O estudo aponta que essa categoria teve um aumento significativo no número de pedidos de autorizações após o Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003. Em março de 2009 eram contabilizadas 66.400 armas de colecionadores, 77.805 de atiradores e 10.317 de caçadores.

O recadastramento dessas armas deve ser feito a cada dois anos. Além disso, são feitas visitas de oficiais do Exército – responsável pelo controle de ar­­mas desse grupo. Em média, um colecionador legal, no Bra­­sil, tem mais de seis armas em casa. Já os atiradores e caçadores têm em média duas armas.

Há ainda mais de 7,3 mi­­lhões de armas nas mãos de pes­­soas civis, empresas de segurança privada, guardas municipais, além de policiais civis e fe­­­derais. Outras 240 mil armas são particulares de policiais militares e bombeiros. Não são incluídas na contagem os equipamentos das Forças Arma­­­das.

Queda

A venda de armas caiu cerca de 90%, de acordo com a pesquisa. Como reflexo disso, o número de lojas de armamento diminuiu de 2.400, em 2002, para 280, em 2008.

A concessão de porte de armas também registrou queda, informa o levantamento. Apenas no estado de São Paulo, foi concedido porte de arma para cerca de 73 mil pessoas em 1997. Já em 2009, esse número foi de 47. O estado com maior número de concessões de porte é o Rio Grande do Sul, que autorizou o uso de armas para 426 pessoas no ano passado.

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