A Polícia Civil deve ouvir novamente, nesta quarta-feira (28), dois amigos de Marcelo Pesseghini, suspeito de matar os pais, a avó e uma tia-avó na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo, no início deste mês. Após cometer os crimes, o jovem de 13 anos foi à escola e depois se suicidou, de acordo com a polícia. Outras cinco pessoas devem prestar depoimento nesta semana.
Investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acreditam que esses dois colegas de Marcelo sabem mais do que contaram inicialmente. Os dois trocaram e-mails depois do primeiro depoimento. Nos textos, eles dizem ter guardado um segredo sobre o crime. Os colegas, de 13 anos, aparecem nas imagens de uma câmera de segurança ao lado de Marcelo.
No primeiro depoimento, no começo das investigações, contaram à polícia que o jovem sempre falava que mataria os pais, mas eles nunca deram atenção.
Laudo dos peritos sobre a morte da família também mostrou que as vítimas não foram dopadas antes dos assassinatos. A polícia suspeitava que o garoto tivesse dado algum remédio para o pai, a mãe, a avó e a tia-avó antes das mortes, o que os exames descartaram.
De acordo com os laudos, o primeiro a morrer foi o pai, o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, depois a mãe, a cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, em seguida a avó Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e por último a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.
Os crimes foram todos cometidos por volta de 0h30m de 5 de agosto. Um tiro foi encontrado na parede do quarto da tia-avó. Segundo a perícia, o menino disparou o tiro porque a tia acordou depois que ouviu disparo que matou a avó. Assustado, Marcelo deu dois tiros: um na parede e outro que matou Bernardete.
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