Além da sindicância administrativa, outro resultado da tumultuada reunião do COUN realizada ontem foi a nova convocação do Colégio Eleitoral, para a próxima terça-feira, às 8h30. "Nessa reunião, o colégio decide se fará ou não a lista tríplice a ser remetida ao Ministério da Educação", adiantou a reitora em exercício, Maria Tarcisa Silva Bega.
A controvérsia é líquida e certa. Além de exigir o adiamento do processo para março de 2006, os estudantes questionam a legitimidade de um processo investigativo interno. "Como a reitoria vai investigar suas próprias ações?", argumentam. A reitora rebate que essa é a única forma legal de apurar as denúncias de irregularidades contra funcionários da instituição.
A pauta de reivindicações dos alunos também deve dificultar o diálogo. Entre outras coisas, eles exigem representação paritária no COUN. Maria Tarcisa responde que a única maneira legal para isso é por meio de uma assembléia estatuinte. "Mas é oportunismo colocar essa discussão em pauta agora, na hora de compor a lista tríplice", observa. "É uma bandeira histórica do movimento estudantil", responde Melissa Rodrigues de Almeida, 24 anos, aluna de Psicologia e integrante do DCE. Ou seja, nitroglicerina pura para a próxima terça. "Terça a Deus pertence", suspira a reitora. (LP)
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