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A Escola Municipal Monteiro Lobato, em Reserva do Iguaçu (Oeste do estado), teve a pior nota geral do país na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, ao lado da Escola Municipal Esfinge, da Bahia. Ambas ficaram com índice 0,1, numa escala que vai até 10.

A secretaria de Educação de Reserva do Iguaçu, Sônia Salete Zys Postal, ficou indignada com o resultado. Ela disse já ter telefonado para o Ministério da Educação para entender o motivo da baixa classificação e para convencer os pesquisadores que o índice está errado.

"A Monteiro Lobato recebeu do próprio Inep um folder que mostra termos atingido, na Prova Brasil, uma nota acima da média estadual e nacional. Como então se justifica essa nota de agora? Vamos comprovar o erro", argumentou.

O colégio foi criado para atender filhos de funcionários da Usina Ney Braga. Após a inauguração da hidrelétrica, o estabelecimento foi municipalizado. Hoje, tem 387 alunos matriculados em 13 turmas, de 1.ª a 4.ª séries. Conforme a direção da Monteiro Lobato, outro motivo para discordar da notícia foi que o Ideb tomou como base o ano de 2004, quando o colégio tinha outra diretoria. Naquele ano ocorreram 38 reprovações. Em 2005 foram oito reprovações e no ano passado esse número caiu para seis.

Surpresa

Quem também foi pego de surpresa pelo estudo foi a Escola Municipal José Pedroso da Silva, de Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro), que teve a 3.ª pior avaliação no Paraná e a 7.ª no Brasil.

O secretário de Educação, Cleide Roberto Alvez, mostrou-se surpreso com o resultado da pesquisa e culpou o baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região pelo desempenho. "Não quero jogar a sujeira embaixo do tapete, mas a nossa região é muito pobre e os índices de evasão escolar e repetência podem ter influência no resultado", disse o secretário, sem detalhar esses índices. A escola atende a 234 alunos de 1.ª a 4.ª séries.

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