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Há uma legião de recreadores em Curitiba dispostos a criarem as programações mais variadas para entreter a criançada nas férias. De brincadeiras com água e cama-elástica a cinema, caça ao tesouro e gincanas, dá para programar de tudo nas colônias de férias organizadas na capital – inclusive mandar a meninada para um acampamento de uma semana, em janeiro. Para quem tem urgência, ainda há vagas abertas para inscrever as crianças em colônias que começaram na semana passada e continuam até sexta-feira, dia 23.

Alternativas para crianças entediadas, por não terem o que fazer com o tempo livre, e para pais que não estão de férias ou estão muito ocupados com as festas de fim de ano para dar uma atenção especial aos pequenos, as colônias de férias são altamente recomendáveis, diz a pedagoga Elisa Dalla Bona, professora Universidade Federal do Paraná (UFPR). "Principalmente se é uma criança que passou o ano todo na escola", afirma. O importante, destaca Elisa, é que além de ser criterioso com a escolha de onde deixar os filhos, os pais procurem atividades que fujam da rotina que a criança segue na escola. "O universo se modifica, a criança sai daquele ambiente fechado do colégio", avalia.

A programação das colônias é uma boa pedida, propõe a pedagoga, mesmo quando os pais também estão de férias. "Se eles não estão dispostos a oferecer uma programação variada aos filhos, é melhor que os mandem para o clube se divertir. A pior alternativa é deixar a criança prostrada o dia todo na frente da televisão ou do computador", diz Elisa.

Oferecer uma opção de recreação aos filhos dos funcionários e tranqüilizar as famílias que têm dificuldade de arranjar local para deixar as crianças nessa época do ano também tem sido uma preocupação de diversas empresas. O Serviço Social da Indústria (Sesi), por exemplo, tem pacotes especiais de organização de colônias de férias nas fábricas. Na montadora de caminhões Volvo do Brasil, é a associação de funcionários que organiza a recreação da criançada. "Vamos atender 500 crianças entre a última semana de janeiro e a primeira de fevereiro. O serviço já tem mais de 15 anos e é muito procurado, não conseguimos atender todo mundo", explica Eduardo Giglio, gerente da Associação Viking. Além da facilidade de local – a associação fica ao lado da fábrica –, os funcionários têm a vantagem do horário, o início e fim da colônia acompanham o expediente.

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