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Não sei se posso servir de exemplo para alguma coisa – até porque só tenho a refletir as minhas dúvidas –, mas há muitos anos deixei de ser torcedor incondicional da seleção brasileira. Bem antes dos 7 a 1 o circo da CBF já tinha perdido a graça – ainda mais com a carranca do Dunga –, assim como o circo da Fórmula 1 se transformou num dos horários mais sem graça da televisão brasileira.

Desde não sei quando, passei a acompanhar com certa paixão (mais do que merecida, como estamos vendo e padecendo) somente o futebol de minha cidade. Pela ordem, Clube Atlético Paranaense, Paraná Clube, Coritiba Foot Ball Club e o Combate Barreirinha Futebol Clube – imbatível até no próprio nome.

A eleição para prefeito hoje é mais animadora do que a eleição para presidente. Ou pelo menos não tão decepcionante

Digo isso a propósito das chances eleitorais de alguns nomes para suceder o prefeito Gustavo Fruet, conforme pesquisas desta Gazeta: Ratinho Jr. seria o favorito; Fruet em segundo, tecnicamente empatado com Requião Filho. Em seguida, Luciano Ducci, Rafael Greca, Fernando Francischini, Ney Leprevost, Tadeu Veneri, Bernardo Pilotto e Wilson Picler.

Embora alguns dos nomes da lista não tenham requisitos nem mesmo para administrar os negócios da própria família – como está provado, fora da política ninguém rasga dinheiro –, mesmo assim a eleição para prefeito hoje é mais animadora do que a eleição para presidente. Ou pelo menos não tão decepcionante. Do meu ponto de vista – que é o ponto de vista do torcedor há muito decepcionado –, é melhor vestir a suada camisa da nossa cidade do que assistir aos seguidos 7 a 1 que estamos cansados de sofrer em Brasília.

Só a posteridade, com melhor distanciamento crítico, poderá julgar os principais personagens da atual geração na sua devida medida histórica. Com ou sem impeachment, dos nomes que se apresentam na cena política brasileira por certo vamos escolher entre o “menos ruim” e o “menos pior”, o suprassumo da mediocridade.

Mas, se isso voltar a acontecer na prefeitura de Curitiba, sabemos bem o que fazer: na eleição seguinte mandamos o vencedor se divertir no Palácio Iguaçu. Como já foi feito.

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O tamanho ideal de um bar é do tamanho do seu dileto bar, e o Bar do Popadiuk é uma velha garagem no Bigorrilho onde todos vestem a camisa da cidade. Ou a camisa do seu time de berço. Entre um e outro zrazy (bolinho de carne à moda da casa), o polaco Stacho vibra com as façanhas de Lewandowski, a Águia Branca polonesa, nas eliminatórias da Eurocopa.

Além de considerar Espanha e Alemanha os dois favoritos para a Eurocopa – sem esquecer a zebra italiana –, o Bar do Popadiuk escolheu os craques que vão brilhar em junho do próximo ano na Polônia: Metaxa; Arak, Ouzo, Absinto e Pernod; Orloff e Tempranillo; Piwo, Johnnie Walker, Martini e Budweiser. Dos brasileiros, os mais votados foram Tatuzinho, Ypioca e Pirassununga.

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