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 | Divulgação/Instituto Positivo
| Foto: Divulgação/Instituto Positivo

Uma área de 128 hectares de floresta nativa de araucária permanece intocada, ao lado do Parque do Monge, na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba. A Mata do Uru pertence há gerações à família Campagnolo, e sua conservação era o sonho de "seu" Gabriel que, sozinho, plantou mais de 80 mil sementes do pinheiro, na região. Em 2003, veio o acordo com a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) para transformar o local em reserva. O ambientalista morreu pouco tempo depois, antes de o seu sonho se tornar realidade. Em parceria com o Instituto Positivo, a SPVS lançou neste sábado (7) o programa de educação ambiental da mata. O espaço agora está aberto para grupos de estudantes e pesquisadores que queiram conhecer o local, e as características de uma mata nativa de araucária, fauna e flora. Parece pouca coisa, mas o projeto deu uma trabalheira danada. "Reunimos a universidade [Positivo] e pensamos ações para transformar esse espaço. Alunos da Arquitetura desenharam o quiosque que vai receber os estudantes. O doutororado de Gestão Ambiental fez um esgotamento sanitário com plantas. A Publicidade preparou um site com tour virtual", conta a diretora do instituto, Eliziane Gorniak. Para mais informações e também para agendar visitas, acesse www.matadouru.com.br.

Desmatamento evitado

A Mata do Uru faz parte do projeto de desmatamento que a SPVS tenta evitar e que é voltado à floresta de araucária. Funciona assim: o proprietário de uma área que pode ser preservada entra em contato com a ONG, que busca apoio junto aos empresários. Eles financiam a restauração da área. "Nós então desenvolvemos um plano de manejo com foco na conservação da natureza", explica a técnica em conservação da natureza da ONG, Natasha Choinski. A área dos Campagnolo foi a primeira "adotada" pelo projeto, com o apoio do Grupo Positivo, em 2003. De lá para cá, 33 espaços já foram alvo das ações, que têm duração de cinco anos. Atualmente, são 16 espaços conservados.

Coral Brasileirinho

O Coral Brasileirinho está com inscrições abertas para novos integrantes, até 20 de fevereiro. Podem se candidatar crianças de 8 a 10 anos. Nos dias 25 e 26 de fevereiro, os inscritos passam por um teste, que consiste em cantar uma música de sua livre escolha, sem acompanhamento musical. Os aprovados não pagam mensalidade, e entram para os ensaios já no primeiro dia, em 4 de março. Inscrições e testes devem ser feitos no Conservatório de MPB de Curitiba, no Largo da Ordem. Fundado em 1993, o coral é mantido pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e é dirigido por Milton Karam e Helena Bel. Mais informações pelo (41) 3321-2855, com Bete Carlos.

Bala perdida

Um amigo do fotógrafo Nilo Biazzetto Neto (que não quis se identificar) resolveu que ia abrir mão do motorista que o levaria até em casa. "Vai fazer outas coisas", disse, na última quarta-feira (4), e foi ele mesmo guiando o carro na saída do trabalho. A decisão corriqueira pode ter literalmente salvo sua vida. Eram cerca de 19 horas quando, parado no sinaleiro das ruas Eduardo Sprada e Paulo Gorski, ele ouviu um estrondo. Uma tentativa de assalto por ali resultou em uma bala perdida, que atravessou o para-brisa, o banco do "carona" e o vidro traseiro do carro (foto). Foi um susto. Sensibilizados com a história, um grupo de fotógrafos prepara uma manifestação artística. A ideia é fazer uma caminhada do Centro Cívico à feira do Largo da Ordem, fotografando a cidade e chamando atenção para a questão da violência. Todos estão convocados a ir de branco e levar suas câmeras (pode ser celular, mesmo). O protesto está marcado para 15 de março, com saída da escola Portfolio às 10 horas, na Rua Alberto Folloni, 634.

Colaborou: Naiady Piva, especial para a Gazeta do Povo

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