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 | Diego Pisante/Gazeta do Povo
| Foto: Diego Pisante/Gazeta do Povo
  • Fábio Lopes de Oliveira, empresário

A Universidade Tecnológica Federal do Paraná investiu R$ 31 milhões na compra de áreas na Avenida Silva Jardim, entre a Desembargador Westphalen e a Marechal Floriano Peixoto, para a expansão do campus central de Curitiba. A UTFPR tem planos para adquirir outros terrenos, dois dos quais prioritários para que a ampliação ocorra. Para essas duas áreas – que, juntas, custarão R$ 1,5 milhão – já há recursos garantidos.

Com a compra desses dois terrenos, a universidade será proprietária de metade da quadra e o espaço será suficiente para colocar em prática os planos iniciais de expansão. A proposta é usar a área para acomodar os cursos de pós-graduação e o setor de pesquisas, transferir parte da área administrativa e construir um novo Restaurante Universitário. A UTFPR não sabe informar quando as obras terão início.

De universidade para universidade

Uma das instituições que deixará de funcionar na Silva Jardim, com a venda para a UTFPR, é a Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Paraná. A Fetaep vendeu sua sede por pouco mais de R$ 7 milhões e com a maior parte do dinheiro adquiriu a área da antiga Rádio Clube. Com a sobra do dinheiro do negócio – e mais "algumas economias" – a Fetaep vai construir um novo prédio no terreno.

A área comprada é mais distante do centro, mas é maior. Ela pertencia à Pontifícia Universidade Católica do Paraná. "Vendemos para uma universidade e compramos de outra", comenta Jairo Almeida, diretor financeiro da Fetaep. A mudança ocorrerá em 2014.

Conversa afiadaA hortinha é nossa!

Fábio Lopes de Oliveira, empresário

Qualquer pedaço de terra, por menor que seja, pode receber uma destinação útil. É o que prova uma experiência colocada em prática pelo empresário Fábio Lopes de Oliveira, proprietário do Restaurante Vallentina, no bairro Rebouças, em Curitiba. Ele aproveitou uma estreita faixa de terra (cerca de um metro de largura, por 50 metros de comprimento), entre o muro de uma casa e a calçada, para fazer uma horta, que hoje é sensação Na região. "Todo mundo se serve daqui", conta.

Como surgiu a ideia da hortinha?

A dona do terreno que fica ao lado do meu restaurante tirou a coroa de cristo que cobria essa faixa de terra. Olhei e achei que poderia virar uma horta. Ela autorizou e comecei a plantar. No começo, as pessoas arrancavam. Mas, alguns meses depois, tudo mudou e hoje os temperos e ervas que eu planto são usados por muita gente que mora na região.

O que você planta neste canteiro?

Um pouco de tudo: manjericão, salsinha, cebolinha, couve, alecrim, tomilho, pimenta, boldo, guaco, capim cidreira hortelã, menta, salva, cebolinha, losna, capim azedinho. Uso tudo no meu restaurante também. É muito bom vir aqui e colher um manjericão fresquinho...

Já imaginou se a moda pega?

Seria ótimo. Essa semana mesmo estava circulando pela Visconde de Guarapuava e imaginando como seria bom se no canteiro que divide as pistas e também em outras vias, como a Mariano Torres e até alguns trechos da Sete de Setembro, fosse feito o mesmo. Todos os curitibanos poderiam se servir lá.

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