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Uma banca de frutas do centro de Curitiba expunha ontem vistosos pinhões, um dia depois do início do período de colheita e venda do produto. Portarias do Ibama e do IAP fixam o dia 15 de abril como fim do "defeso" do pinhão porque a partir dessa data os frutos começam a se soltar sozinhos do pé. Mas ninguém pense que antes disso era impossível comprar pinhão no Centro de Curitiba. O preço cobrado aqui é mais ou menos o dobro do que cobram os vendedores de beira de estrada.

Conversa afiada

Vila fica bem na foto

José Francisco Sanches, 49 anos, ganha a vida como vendedor de espetinhos na Vila das Torres. São 150 unidades por dia e a fama de maioral. Em 2008, já com o nome estabelecido no bairro, ele decidiu abrir um museu de fotografia no local. Conseguiu. O acervo de 270 imagens foi todo doado pelos moradores. Como o local virou ponto de encontro na vila, Francisco fundou uma praça no terreno da frente, feita com pneus e toda pintada nas cores da Bandeira do Brasil. Ele a batizou de "A Praça É Nossa", mas a população a chama de "Praça do Baleia", numa alusão ao apelido do idealizador do projeto.

Qual o público do museu?

As pessoas vêm aqui para olhar o mapa das ruas e acabam se encantando com as fotografias. O museu virou uma central de informações. As fotos que mais impressionam são as que mostram os moradores abrindo as ruas com enxada, na década de 70. Fotos antigas dos times de futebol da vila também fazem sucesso.

O acervo cresce?

Tudo o que temos foi dado pelo pessoal da vila. Mas aqui, no tempo da criação da Torres, ninguém tinha máquina de fotografar. Faço um apelo para quem tem imagens da gente – como os jornais – que doem para o museu.

E o futebol?

Retomamos e estamos com quatro times, o Flamenguinho, o Vasquinho, o Grêmio e o Palmeirinha. Foto não falta.

Serviço:

Museu da Vila das Torres. Rua Manoel Martins de Abreu, 420, (41) 3015-1140.

Tempos difíceis

A Associação Vida Animal (Avan) lança mais um pedido de socorro: precisa "para ontem" de ração para os cerca de 500 cães que mantém em sua chácara. Quem se sentir tocado e quiser colaborar pode ligar para (41) 3656-6989, que é o telefone da chácara onde fica o canil. Para conhecer um pouco mais sobre as atividades da ONG, basta acessar a http://avan.avan.nafoto.net. E não se esqueça de que há várias outras entidades similares em Curitiba, todas precisando de ajuda.

Pesquisa de obesidade

O Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas da UFPR busca voluntários para participar de projeto de pesquisa clínica com novo medicamento, indicado para o tratamento do Diabetes mellitus tipo 2 em pacientes obesos. Essa medicação é indicada para o tratamento e controle de diabete e alguns estudos preliminares demonstraram efeito relevante na redução de peso corporal. Informações: (41) 3015-8468.

Só de helicóptero

Uma motorista que levara 10 minutos para andar menos de duas quadras, na Rua Ubaldino do Amaral, viu ao lado do antigo prédio da Polícia Federal um outdoor anunciando que, a cinco minutos dali, estava a moderna loja tal e tal (uma revenda de veículos na Avenida Nossa Senhora da Luz). "Cinco minutos só se for de helicóptero", pensou a cidadã, já irritada com o engarrafamento. Ou de madrugada.

"Ter o direito à liberdade de dizer não afasta a responsabilidade sobre como e o que dizer."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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