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Alguns motoristas de microônibus encontraram uma saída para não ter o serviço sobrecarregado em horários de pico. Escalam usuários, aqueles com que têm maior familiaridade por usarem habitualmente a linha, a assumir o papel de cobrador. Ou seja, quando o ônibus está lotado quem recebe o dinheiro e dá o troco é o próprio passageiro. Nesse tipo de transporte coletivo, o motorista tem função dupla e recebe 10% de abono pela responsabilidade extra.

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Lance equivocado

Sábado, 11h30 da manhã. Um vendedor ambulante segurava, desolado, uma braçada de guardas-chuva, e o sol aparecia sobre os tetos curitibanos. "Não, não. Com esse calor logo vai fechar de novo", era a esperança do moço, que havia aplicado todas as economias da véspera na compra das peças. Mas não teve sorte, porque o tempo abriu e a chuva ficou para depois. Se o rapaz conseguiu segurar a mercadoria, tudo bem. O pior é que muitos, para jantar à noite, vendem os guardas-chuva abaixo do preço de custo.

A meteorologia

É no que dá não acreditar na nossa cada vez mais precisa meteorologia. Tanto o Simepar quanto os demais centros de previsão apontavam tempo aberto e um pouco mais quente para o sábado. Aquela chuvinha no começo da manhã é que estava errada. Mas serviu para enganar muita gente, que chegou inclusive a cancelar uma descida ao litoral. Que falta de confiança nos serviços de meteorologia! Por exemplo, no sábado se previa chuva para segunda, mas no domingo o Simepar já percebia que a frente fria se afastava para o oceano e mudava sua previsão.

Lei seca, onde?

Os taxistas do centro de Curitiba garantem: a Lei Seca não elevou as chamadas na proporção que o setor esperava. Os passageiros que deixam o carro na garagem e chamam um táxi para sair à noite e outro para voltar depois da bebedeira são raros. Ou as pessoas que consomem bebidas alcoólicas continuam dirigindo ou estão adotando outras estratégias, como pedir carona a amigos. Ou será que decidiram andar a pé?

Última conseqüências

O curitibano politicamente correto é capaz de ir às últimas conseqüências para agir de acordo com suas idéias.

Um homem que cortou a fila do caixa por engano no Mercadorama da Rua Martim Afonso acabou pedindo mil desculpas e fez questão de ir para o último lugar mesmo depois de as pessoas terem insistido para que ele permanecesse onde estava. "Eu não gosto que passem na minha frente, então não vou fazer o mesmo", disse irredutível, com uma cesta de verduras na mão.

Agasalho já

Até 31 de agosto ainda é possível fazer doações para a Campanha do Agasalho 2008 promovida pelo Provopar Ação Social. As roupas de lã, cobertores e outros artigos de vestuário de inverno podem ser entregues no Setor de Atendimento da Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral, do governo do Paraná, que é um dos pontos de arrecadação do projeto. As doações podem ser deixadas na Secretaria (Rua Comendador Araújo, número 711, Batel) de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 19 horas.

O calo apertou

Nos dias de chuva da semana passada, deu para ver que boa parte dos moradores de rua buscava o apoio da Fundação de Ação Social (FAS), na Rua Conselheiro Laurindo, em Curitiba. "Noite fria vá lá, mas fria e molhada, aí não tem quem agüente", dizia uma garota que esperava ser chamada. O frio é contornado com papelão e cobertores – e até alguma bebida alcoólica. Mas quando o papelão de baixo molha, a situação se complica.

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Quem corria pelo Parque Barigüi na última terça-feira deparou-se com uma mega-operação da prefeitura. Nada menos que 18 trabalhadores ajudavam a tapar os buracos no asfalto da pista, espalhando o material despejado de uma caminhão. Precisava tudo isso? *** O jurista paranaense Marçal Justen Filho recebe, nos dias 20 a 22, uma homenagem no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Marçal Justen Filho é autor de dez livros na área de Direito Comercial, Tributário, Administrativo e Econômico e de mais de uma centena de artigos sobre temas jurídicos. *** "Se tratamos as pessoas como elas devem ser, nós as ajudamos a se tornarem o que elas são capazes de ser." (Johann von Goethe)

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