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Entrelinhas

Apelo aceito

 | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
(Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)
João Lazzarotto:, memória do irmão em alta |

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João Lazzarotto:, memória do irmão em alta

O tapume de uma obra perto do Shopping Estação apela aos bons sentimentos dos pichadores de plantão, prometendo cestas básicas para a Apae se o muro em questão não for pichado (foto). E parece que o apelo deu certo, porque os pichadores não deixaram suas marcas por ali. Pode ser que as placas de uma empresa de vigilância, que também aparecem no tapume, tenham influência nesse comportamento até inesperado desses inescrupulosos agentes da sujeira.

Conversa afiada

Um espaço para Poty

Joãozinho Lazzarotto, 78 anos, dá duro no Cartório do Cajuru, instalado no mesmo terreno em que sua família se formou, a partir do século passado, na Avenida Affonso Camargo. Em paralelo, o cartorário cuida da memória de seu irmão mais velho, Poty Lazzarotto, morto em 1998. Desde este data, um projeto o monopoliza: criar uma fundação com o nome do artista. Não tem sido fácil: na década de 80, Poty doou em testamento cerca de 2 mil obras de sua coleção à prefeitura de Curitiba, emagrecendo o acervo da família.

O senhor gostaria de reaver as obras?

É um assunto delicado. Temos conversado e ainda dia desses estive com o prefeito Luciano Ducci. O Poty queria que as obras fossem expostas de forma permanente, o que não acontece. É a minha queixa.

Para a prefeitura o assunto parece encerrado...

Não sei. As obras do acervo que têm a ver com a minha família – como objetos da casa – eu gostaria de ter de volta.

A Fundação Poty Lazzarotto sai?

Penso num Espaço Poty, ao lado do cartório. O duro é que tenho de arcar com todas as despesas sozinho, inclusive a segurança. Desde que o meu irmão morreu, duas restauradoras catalogam o material que ele deixou, entre desenhos e gravuras. É muita coisa. Chega a 5 mil obras.

É difícil administrar a memória de Poty?

Não passa dia sem que eu atenda alguém, um pesquisador, um curador, um interessado em editar um livro. Nem sempre dá certo. Aparece muito espertalhão querendo tirar proveito. Mas não diria que ele está esquecido.

Nova pista de corrida

A Rua Riachuelo ficou bem melhor do que era, depois de recente intervenção do poder municipal. Mas alguns "espertinhos" começaram a subir com os seus carros por cima das calçadas reformadas. "Quando tem engarrafamento, tem uns motoristas que tocam por cima das calçadas, um horror. Muito perigoso para os pedestres. A Riachuelo está um perigo na hora do rush", afirma um morador. A reclamação é corroborada pelos comerciantes da área.

Proibido por quê?

Morador do Bairro Cristo Rei, em Curitiba, gostaria de saber por que a Urbs proíbe o estacionamento, no horário das 17 às 22 horas, nas ruas próximas à Faculdade Radial. Segundo ele, tratam-se de ruas secundárias, sem meio fio e sem movimento. "Já pedi explicações para a Urbs, por meio do 156 e, depois de meses, a resposta que obtive é que foi pedido de moradores", conta o leitor, nada convencido.

Muvuca na Trajano

Na noite da última quinta-feira, cerca de dez viaturas da Polícia Militar "sentaram praça" na Rua Trajano Reis, na frente de um bar badalado. De armas em punho, assustaram os boêmios que estavam na rua para conferir "o melhor do jazz" no bar. "É incrível. Tem lugar que falta policiamento. E onde os jovens vão apenas para se divertir, tem ‘overdose’ de PM", reclama um notívago.

"Possuir o direito a liberdade de dizer não afasta a responsabilidade sobre como e o que dizer."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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