O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) entrou ontem em contato com a coluna para se posicionar a respeito do atropelamento de um homem, na segunda-feira, na faixa exclusiva para ônibus da Rua XV. A vítima foi atingida por um coletivo e morreu 20 minutos após chegar ao Hospital Cajuru. Segundo o Setransp, embora uma testemunha do acidente tenha dito que o veículo descia a toda a velocidade, ele trafegava a 46 quilômetros por hora, abaixo do limite de velocidade da via, de 50 km/h. No momento do impacto, estava a 18 km/h. "Essa precisão é possível porque existe um monitoramento constante da velocidade dos ônibus, por meio de um moderno sistema de telemetria", informa.
Controle
Sobre a afirmação de que "os coletivos tornaram-se foguetes", o Setransp afirma que, graças a esse recurso de medição, é possível avaliar a conduta de todos os motoristas do sistema de transporte de Curitiba e orientá-los para que respeitem os limites de velocidade de cada via. A Urbs, por sua vez, lembra que a faixa exclusiva da Rua XV permite que 53,5 mil passageiros sejam beneficiados diariamente com uma redução no tempo de viagem, nesse trecho, de quase 30%. O tempo que os ônibus levavam para fazer esse percurso era de 13 minutos, e caiu para até nove minutos.
Impressão dos leitores
Ainda sobre esse assunto, o leitor Antônio Carlos Pacheco enviou e-mail para dizer que "se há faixa para pedestres, não se admite que seja desrespeitada, obrigando pedestres a atravessar a rua em meio ao trânsito". Conforme testemunha do acidente, a vítima encontrou o trânsito engarrafado e, sem conseguir espaço para passar, começou a travessia entre os carros. O atropelamento ocorreu a poucos metros de uma faixa de pedestres. Já o leitor Ninon Moraes afirma ter visto um ônibus de turismo passando a 60/80 km por hora ao lado do Teatro Guaíra. "Os turistas não puderam sequer ver o teatro e muito menos tirar fotos! Estavam se segurando como dava!"
Casa no parque 1
Caroline Olinda
Há vários anos, uma família construiu uma casa dentro do Parque Caiuá (foto), na Cidade Industrial de Curitiba, e ali passou a morar, até ser procurada pela prefeitura e desocupar o imóvel que está em uma área pública de preservação . Duas semanas depois, agora em julho, a casa de madeira virou mocó e começou a ser utilizada por usuários de drogas. A Guarda Municipal foi até o local e fechou a residência, mas no mesmo dia a porta foi arrombada e voltou a ser ocupada. Detalhe: o local fica a menos de cem metros da UPP do Caiuá. Por algum motivo, os novos ocupantes também desistiram do imóvel, que agora abriga uma nova família. Há 15 dias, o espaço começou a ser reformado: ganhou pintura, cerca e até um cocho, já que os moradores (um casal com crianças) têm dois ou três cavalos.
Casa no parque 2
Segundo o Departamento de Parques e Praças da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, uma solicitação foi enviada ao Departamento de Patrimônio Público do município para que a área em questão seja reintegrada ao parque. Esperamos apenas que a família seja orientada e enviada a um local adequado. O Parque Caiuá foi criado em 1994 para recuperar o fundo de vale de um córrego, que era usado informalmente como depósito de lixo. Infelizmente, até hoje a região recebe restos de construção.
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