Quer aprender a furtar em aglomerações? Um leitor, ironicamente, indica o caminho: frequente o ônibus biarticulado da linha Santa Cândida - Capão Raso nos dias de semana, entre 11 e 14 horas. Grupos de até seis pessoas, algumas bem vestidas, outras não, de todas as idades e cores, aproveitam a muvuca (ou mesmo a provocam) no intuito de sacar carteiras.
Todos os dias
Na terça-feira, na estação-tubo da Praça Eufrásio Correia, o leitor viu três mulheres abrindo uma carteira feminina fruto de um furto e contando o dinheiro: uma bela nota de R$ 50. Depois todas pegaram de novo o biarticulado, rumo à Rodoviária, pois o "expediente" não havia acabado. Ele diz: "É constrangedor que nem a prefeitura nem as empresas de ônibus tenham capacidade de colocar alguém à paisana para pegar esses ladrões que roubam gente pobre todos os dias mas todos os dias mesmo!" Fica a dica!
Déjà vu
Ontem, a coluna mostrou que a contratação de médicos estrangeiros sem a revalidação do diploma não é uma medida nova; ela foi utilizada em 1999, durante o governo FHC, para levar profissionais a pequenos municípios de Roraima, Pernambuco, Acre e Tocantins. Há mais detalhes nessa história: conforme relatou o jornal Folha de S. Paulo em 2000, o Ministério da Saúde redigiu naquele ano um decreto para regularizar a atuação desses estrangeiros no país, em especial os cubanos. O decreto autorizava a atuação onde não houvesse médicos brasileiros. Para isso, a prefeitura teria de provar que buscou durante um mês conseguir um profissional brasileiro. Tem mais: o estrangeiro só poderia trabalhar até três anos no Brasil exatamente como agora.
Solução
Na mesma reportagem, o então presidente do Conselho Federal de Medicina dizia que o problema era a falta de incentivo para o médico brasileiro trabalhar no interior. Essa também é a reclamação atual da categoria. Para o leitor Vicente Andrade, a solução para o problema seria criar um plano de carreira para os médicos do SUS. "Tal carreira seria semelhante à carreira dos juízes, delegados e procuradores federais. Similarmente, a carreira começaria nos pequenos municípios e periferia das cidades, evoluindo para os maiores centros com o tempo." E você, o que acha?
Criança sincera
Nesta terça-feira, uma cena engraçada ocorreu em um avião da Gol, num voo de Belo Horizonte para Curitiba. O embarque estava finalizado e na primeira fileira havia uma mãe com duas filhas pequenas, entre 6 e 9 anos. Uma das crianças chamou a comissária de bordo e lançou a pergunta sincera: "Moça, é só a Azul que tem aquelas balinhas gostosas?", referindo-se às balas de gelatina em formato de avião distribuídas pela companhia concorrente. A gargalhada foi geral. Aí a comissária disse que ela tinha uma ainda mais gostosa, de chocolate, e foi buscar.
Variedade
A Gol oferece apenas água nos voos e vende os lanches. A TAM, dependendo da linha, ainda distribui alguma coisa. Na Azul, os comissários oferecem bebida e depois passam com uma cesta que costuma ter várias opções de snacks. E você pode pegar quais e quantos quiser. Colaboraram: Adriano Justino e Viviane Favretto
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