| Foto: Divulgação/Apacn

Quem pretende fazer uma boa ação neste início de ano, pode comparecer ao Bazar de Importados do Instituto Pró Cidadania de Curitiba (IPCC). No evento, serão vendidos produtos apreendidos pela Receita Federal e doados ao instituto. É a chance de comprar, por um preço baixo, roupas, perfumes, eletrônicos e utensílios domésticos que foram flagrados como contrabando. Tudo dentro da lei, é claro. A primeira edição ocorre hoje, na regional da prefeitura no Bairro Novo (Rua Tijucas do Sul, 1700), das 13h às 16 horas. Nos próximos dias será a vez do Pinheirinho (dia 12), Cajuru (14) e Boa Vista (16), sempre na sede da regional da prefeitura e no período da tarde. O IPCC também faz parcerias para montar o bazar em empresas. Toda a renda é revertida aos projetos que o instituto apoia. Mais informações: (41) 3040-1500.

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Patchwork do bem

Já a Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia (Apacn) resolveu fazer uma colcha de retalhos de caridade. Literalmente. Trinta e oito cobertores de patchwork estão à venda na associação, por R$ 300 cada. O tecido utilizado na fabricação foi reunido com doações. Nele, há inscrições como "esperança" e "amigos são flores no jardim da vida". A mão-de-obra é da loja Costurando Ideias. A Apacn abriga, diariamente, 60 crianças com câncer que fazem tratamento em Curitiba e não têm moradia na capital. Também realiza outras ações para os pequenos e seus familiares. O endereço é Rua Oscar Schrappe Senior, 250, Tarumã. Mais informações pelo email eventos@apacn.org.br.

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Lapeanos pela conservação do patrimônio...

Convocar os lapeanos a olhar com carinho para o patrimônio histórico da cidade. Esse é o objetivo de cidadãos que estão preocupados com a situação de alguns pontos turísticos da cidade. É o caso do Memorial Ney Braga e do antigo Paço Municipal. Líder da campanha "A Lapa precisa de você", o empresário Márcio Assad critica o processo de tombamento pelo qual a cidade passou a partir dos anos 1980. Segundo ele, a ação não teria sido suficiente para proteger o patrimônio. A prefeitura discorda e afirma que uma série de outros espaços turísticos estão abertos para visitação, como o Theatro São João. O município justifica que o arquivo do memorial está sob os cuidados do Museu Paranaense, para restauro. Já o paço está em processo licitatório e será reformado.

...e curitibanos pelo espaço urbano

Henry Milleo / Gazeta do Povo

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Em Curitiba, o pessoal também luta pelo patrimônio. Moradores do entorno da Rua Camões, no Alto da XV, realizaram ontem uma "lavagem" simbólica de marcações feitas pelo Ippuc na região. É que a prefeitura pretende construir um binário no local, que seria formado com a Rua Padre Germano Mayer. O movimento "Longa vida ao arquipélago de Camões" argumenta que criar um espaço para privilegiar a passagem de carros, iria desconfigurar a vocação residencial. Há no local uma série de praças (chamadas ilhas, daí o nome, arquipélago) que funcionam como espaços de convivência. Eles resolveram aproveitar o dia da famosa "Lavagem do Bonfim", na Bahia, para o ato. Como as marcações não são utilizadas pelo instituto, apagá-las não consiste em irregularidade, afirmam.

Outro lado

A Prefeitura de Curitiba explica que a obra do binário faz parte do projeto para ampliar a capacidade da linha de ônibus Inter 2. O município considera a obra "de grande importância para o sistema de transporte". Pesquisa feita ano passado apontou que os ônibus chegam à velocidade de 11,5 km/h na região, em horários de pico. Sobre a preservação da área verde, o estudo preliminar do Ippuc prevê a ampliação em 72% ao término das obras. Segundo o município, o pedaço das praças que será transformado em ruas é menor do que o espaço a ser revitalizado. A prefeitura assegura que vai marcar uma audiência pública para explicar sobre o binário à população.

Colaborou: Naiady Piva, especial para a Gazeta do Povo

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