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Entrelinhas

Bonde, por que não?

Por que, em vez de metrô, a prefeitura de Curitiba não pensa em melhorar o sistema de transporte coletivo usando bondes elétricos? Bondes como o da cidade de Budapeste, a capital da Hungria, uma ci­­dade mais ou menos do tamanho de Curi­­tiba. Silenciosos, rá­­pidos e charmosos, os "amarelinhos" de Budapeste são verdadeiros trens, com até seis vagões articulados. A jornalista Rosy de Sá Cardoso, que conheceu e fotografou os "amarelinhos" de Budapeste, assinaria embaixo. Mas para que simplificar quando dá para complicar?

Se eu fosse...

"Eu sou apenas uma dona de casa e mal consigo criar os meus filhos, mas o meu sonho sempre foi ser professora. E se eu fosse professora, por Deus que me dedicaria de corpo e alma para melhorar a vida do pessoal da periferia. Acho que às vezes falta diálogo na escola. O professor até pode ser bem intencionado, mas ele tem de seguir as ordens da Secretaria de Educação. Está faltando um contato num nível que a periferia entenda."

Maria das Graças da Silva Ribeiro, dona de casa do Guaraituba, em Colombo.

Reciclagem

A engarrafadora de água mineral Timbu recolheu, desde setembro deste ano, mais de 10 mil galões de 20 litros de água vencidos, por meio de sua rede de distribuidores. A Portaria 387 do Departamento Nacional de Produção Mineral proíbe, desde 23 de setembro, o envasamento de galões com mais de três anos de uso. Todos os galões recolhidos foram encaminhados para uma indústria de reciclagem. A Timbu tem um trabalho de separação de lixo reciclável e separa tampas, papelão, copos plásticos e todo material não orgânico desde 2004.

Fumaça negra

Um engenheiro da capital flagrou esta semana o ôni­­bus ligeirinho prefixo ML021, que trafegava pela Avenida Manoel Ribas, em Santa Felicidade, expelindo uma nuvem de fumaça pelo escapamento. "Isso é ocasio­­nado devido à falta de fiscaliza­­ção do órgão competente ou ao descaso da empresa pela população?", pergunta. Nos dois casos, a falha é gritante. Outro leitor contou que, no Gadalupe, um ligeirinho pifou. Quando o motor pegou novamente, uma nuvem preta escureceu a Rua João Negrão.

Guarda Municipal

Leitor considera um absurdo os guardas municipais de Curitiba serem obrigados a revezar armas, na base de uma para cada três guardas. Também considera absurdo trabalhar 80 horas semanais e colocar a vida em risco todos os dias por míseros R$ 700 – que seria o salário-base. Enquanto isso, os guardas municipais vêm sendo vítimas de bandidos e traficantes. Três morreram em serviço, recentemente.

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