A instalação de um novo radar na esquina das ruas Padre Agostinho com Visconde do Rio Branco, nas Mercês, fez uma "autuação" antes mesmo de funcionar. Um pé de butiá que há anos enfeita o local e ainda distribui frutas a quem gosta foi totalmente desfolhado (foto) para que o equipamento "veja" a rua. Provavelmente o butiazeiro vai rebrotar, porque palmeiras brotam facilmente, mas é quase certo que será escalpelado outra vez, para não atrapalhar a "fiscalização". Ou seja, a árvore está condenada à morte.Minha sugestão
Meu avô sempre dizia que cada um deve fazer a sua parte para que todos possam viver bem. Eu achava que isso só servia para as pessoas importantes, como os políticos, os médicos, os professores. Agora eu sei que o pedreiro é importante, o lixeiro é importante, a babá é importante... Enfim, hoje eu também me acho importante, mesmo que o meu trabalho seja recolher material reciclável nas ruas. E eu queria que gente como eu fosse mais valorizada, não fosse discriminada pelas pessoas. Só isso...
Seu Adelar, 53 anos, morador da Cidade Industrial de Curitiba.
Esmola
Esmolar se tornou uma prática comum no Centro de Curitiba. Quem transita pelas ruas centrais, mesmo numa manhã de domingo, quando o movimento é pequeno, é abordado em praticamente todas as praças e calçadões, sem contar esquinas e calçadas comuns. As pessoas pedem esmola alegando que não têm dinheiro para comprar passagem de ônibus, que estão com fome, que perderam a carteira... Seria esse um indício de que há mais pobres nas ruas? Boa parte dos mendigos circula bem vestida. Esmolar se tornou um ato corriqueiro?
Pão e circo
Quando os generais presidentes recebiam no Planalto os jogadores da seleção brasileira, antes ou depois das copas, eram acusados de se aproveitar do futebol para esconder ou mascarar problemas sociais. O problema é que a tese do "pão e circo" para o povo é tão antiga quanto atraente, e agora Lula fez o mesmo. Estaria tentando esconder alguma coisa também? A pergunta é de um leitor "das antigas" como ele mesmo se define, e que não vê problemas no fato do presidente receber a seleção. Nem agora nem antes.
Vacinas e metas
Moradora da Barreirinha que tentou aproveitar ontem a folga do meio-dia para tomar a vacina contra a gripe A (H1N1) na Unidade de Saúde do bairro não acreditou no que viu. Umas 15 pessoas da faixa entre 30 e 39 anos aguardavam na fila porque a única funcionária que podia aplicar a vacina estava em horário de almoço. A única? Será que isso não contribui para impedir que a meta seja alcançada? Para piorar, a unidade fecha às 17 horas e não abre aos sábados. Quem trabalha que se vire.
Imigração alemã
Após 30 anos de pesquisas, o jovem genealogista Rodrigo Trespach lança seu livro sobre famílias germânicas do Sul do Brasil. Ele aborda famílias que chegaram inicialmente a São Leopoldo (RS), mas que depois se espalharam pelo Sul do país. O livro traz subsídios genealógicos dos antigos Balz, Borger, Dexheimer, Heineck, Justin, Krämer, Schmitt, Schneider, Schumacher, Sohns, Wetter, Wilhelm e Zimmermann. Aborda ainda os Daudt, Ermel, Fischborn, Fuchs, Klein, Knewitz, Metz, Müller, Raupp, Storck, Voges e outras.
Informações: rodrigo.trespach@gmail.com.
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"Na presença da grandeza, a mesquinharia desaparece. Na ausência de um grande sonho, a insignificância prevalece."
Robert Fritz, escritor e consultor empresarial americano.
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