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Entrelinhas

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A organização não governamental (ONG) São Rafael, que oferece atendimentos gratuitos de saúde em Maringá, receberá hoje uma homenagem no mínimo curiosa. A entidade será presenteada com um diamante de 0,7 quilate, feito com base nos fios de cabelo dos estudantes do Grupo Marista aprovados em vestibulares. Cerca de 1,5 mil alunos do Paraná, Distrito Federal, de Goiás, Santa Catarina e São Paulo doaram as mechas, que foram coletadas entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano. Os fios foram encaminhados para a empresa Brilho Infinito, especializada em transformar o carbono presente nos cabelos na pedra preciosa.

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O material deu origem a dois diamantes. Um deles, de 0,3 quilate, foi entregue à ONG Terra Livre, de Goiânia, no mês de agosto. As instituições foram escolhidas por meio de votação dos alunos de todas as unidades do colégio e por 20 formadores de opinião via internet. A ação tem o objetivo de vincular a conquista acadêmica dos estudantes a valores como responsabilidade social. Apesar de pequena, a pedra que será entregue para a ONG maringaense está avaliada em R$ 16,2 mil. De acordo com a presidente da organização São Rafael, a médica pediatra Mariane Arns, o presente será investido nos projetos e atendimentos realizados pela entidade.

Com a mão não, minha senhora!

Frequentadores de um restaurante do bairro Centro Cívico, em Curitiba, ficaram boquiabertos com a atitude de uma cliente, nesta terça-feira, no horário do almoço. Além de furar a fila, a mulher usou as mãos como talher para se servir. Pegou arroz, peixe, carne e até repolho, tudo utilizando a mão, em formato de concha. Para não misturar os alimentos, a cada vez que se servia ela retirava os restos de comida, sacudindo a mão no ar.

Desentendida

Essa atitude até poderia ser tolerada se tivesse vindo de alguém não habituado a usar talheres ou de algum estrangeiro com hábitos diferentes. Mas, pelos comentários no restaurante, a mulher é brasileira e trabalha na região, coalhada de prédios públicos. Quem estava atrás dela na fila até ficou com nojo, mas não deixou de comer e de, ao final, registrar uma reclamação na gerência, que mesmo assim não abordou a cliente com hábitos de higiene duvidosos. Aliás, a mulher comeu com talheres, lavou as mãos após terminar e saiu do restaurante como se o seu comportamento fosse totalmente normal.

Outdoor magnético

Uma foto (acima) que está sendo compartilhada pelo Facebook mostra uma campanha supercriativa da Santa Casa de Curitiba: um outdoor magnético no qual as pessoas podem jogar moedas e, assim, contribuir com doações para a revitalização do hospital. Há apenas um detalhe, muito importante. Apesar da atual repercussão na internet, a campanha foi feita lá atrás, em 2008, pela agência de comunicação Bronx. Hoje há várias formas de ajudar a Santa Casa de Curitiba. Uma delas é adquirir "ações" da Bolsa de Valor à Vida (Bovavi). Funciona como uma bolsa de valores tradicional, mas quem compra as ações se torna um "investidor social". Há ações à venda em cinco áreas, como UTI e Ambulatório, e as doações podem ser feitas pelo site www.doesantacasa.org.br/bovavi/.

Colaborou: Marcus Ayres, da Gazeta Maringá.

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