Leitora envia mensagem criticando o que considera excesso de câmeras de vigilância nas ruas de Curitiba e sem a devida sinalização, segundo vem constatando. Ela fez essa foto na Avenida das Torres, mostrando as câmeras colocadas "com competência germânica", enquanto na outra ponta a segurança pública trabalha com competência e recursos dignos do Gabão. Nessa esquina controlada, diz ela, a vítima é o carro. Nas outras, é a população que é vítima de assaltos.
Churrasco salgado
O churrasquinho dos fins de semana está ficando salgado para o bolso do trabalhador. A costela bovina, que sempre foi um corte mais barato, já passa de R$ 10 por quilo e a metade é osso e gordura, como diz aquele assador. Fraldinha, maminha e alcatra, tudo isso está acima de R$ 15 por quilo, e com qualidade por vezes duvidosa. E o carvão? Difícil achar alguma marca abaixo de R$ 10 para sacos de 4 quilos. O jeito é fazer o famoso "rachid", isto é, "rachar" as despesas.
Conversa afiadaViver com esclerose
Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo
Problemas com diagnóstico e falta de apoio aos portadores de esclerose múltipla levaram o empresário e portador da patologia, Antônio Carlos Lopes, 61 anos, a formar uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) há pouco mais de dois meses. A Eko, que em Tupi-Guarani significa vida feliz, pretende levar o bem-estar para quem vem lutando com a doença neurológica crônica. Atualmente, ele tem mil portadores cadastrados em toda a Grande Curitiba. Mas o número é muito maior, segundo ele, com a prevalência em 80% de mulheres, dos 14 aos 45 anos. Lopes mesmo só conseguiu descobrir que fazia parte do time há 12 anos.
O que você pretende com a criação da Oscip?
Depois de anos à espera de diagnóstico, de passar por 12 especialistas e acumular seis quilos de exames, cheguei à conclusão de que a criação de uma entidade era o único caminho para alertar a população sobre a esclerose múltipla e ajudar aos portadores. Com a construção da sede, pretendemos oferecer serviços médicos e sociais para os pacientes que sofrem com a doença e sofrem pelo desconhecimento da sociedade.
Serviço: Mais informações pelo telefone (41) 3079-6633.
Texto produzido por Aline Peres